As ruas centrais de Ibiporã vem sendo marcada por vários acidentes de trânsito. Foi este o assunto que vem tomando as redes sociais nos últimos dias, roubando o cenário eleitoral, que por sinal, também revelou também o caráter antipatriota de alguns candidatos. Mas isto é pauta para outra reportagem.
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Vamos nos ater aqui a questão séria dos acidentes. São dezenas de acidentes ao longo deste ano, felizmente sem vítimas, que não aparecem nas estatísticas, mas que são vistos quase que diariamente pela população. Apesar de Ibiporã ter um "Departamento de Trânsito", a única situação que a gente vê funcionar, é "escolta de orientação" para escolas particulares, e a maquininha das amarelinhas o dia todo, controlando até "os segundos" de quem estaciona. E tome quinzão para recolher até o final da tarde!
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O cabra não pode nem entrar na Farmácia que quando volta, o papeletão amarelo está lá, pendurado no parabrisas.
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Até hoje este departamento de trânsito não criou (ou se criou não divulga) no site oficial do município, um espaço para o DAT-Declaração de Acidentes de Trânsito. Uma ferramenta utilizável pela população que é o registro feito pela internet pelos usuários envolvidos direta ou indiretamente em acidentes de trânsito dentro dos limites da cidade.
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O DAT, é uma declaração se assemelha a um Boletim de Ocorrência e é validada pelas autoridades de trânsito (inclusive a PRF-Polícia Rodoviária Federal mediante convênio firmado com Municípios. As informações prestadas são utilizadas de maneira sigilosa para fins estatísticos e de estudos objetivando a prevenção de acidentes e o reforço da segurança no trânsito. Mas parece que aqui, ninguém está preocupado com isso. Vale lembrar que a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ensossa esta iniciativa que em alguns municípios "bem administrados", funciona bem.
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Nem os vereadores, com raras exceções, de um ou dois que já protocolaram pedidos de providências, mas não são atendidos porque não fazem parte do "grupo" do prefeito". No jargão popular de metáforas pitorescas, isto se chama "panela".
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Tinha um cidadão na cidade aí, que na gestão passada gostava de se aparecer "plantando bananeiras" em buracos, e fazendo protestos quando ocorriam algum acidente. Onde se enfiou agora? Ninguém banca mais suas gracinhas? O conhecido "leiteiro do prefeito" não mora mais na cidade? Ou recebe um "cala-boca" mensal para ficar quieto?
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São inúmeras as postagens de opinião nas redes sociais. Em uma delas, um cidadão cobra um "estudo de impacto de trânsito. Será que nesta gestão tem alguém que saiba o que é isso? Há quem diga que ninguém mais se "opõe" a administração, temendo perseguição.
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Na entrada da cidade, e nos cruzamentos do centro, já tivemos acidentes com mortes
Isto não é novidade! Fruto de gente sem nenhum compromisso com o cidadão. Dizem que o mau político tem vista curta...sua visão só alcança até a ponta da gravata. Onde está o umbigo! É só até ali que ele enxerga! O bom político enxerga longe e resolve os problemas de iniciativa própria. Não precisa ser cobrado por mais de 20 anos.
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A coisa está ficando séria. Vão esperara morrer alguém num acidente mais grave para tomarem uma providência? A população está cobrando, os vereadores, as lideranças da cidade, as instituições e até as autoridades constituídas. Ibiporã virou fábrica de rotatórias e lombadas apontadas por munícipes como "empecilhos aos serviços de socorro e resgate emergencial".
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O vereador Gilson Mensato que já foi socorrista da Econorte, cansou de atender acidentes no trecho Urbano de Ibiporã. Também já requereu um estudo de soluções para os locais de maiores incidências de acidentes, mas sem respostas. O mesmo também já foram relamados pelos vereadores Victor Carreri e Rafael da Farmácia. Então não é falta de iniciativa de alguns. É relapso da administração mesmo!
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Discutir o que não foi feito, não resolve! O negócio é daqui para frente! A obrigação é de quem está no comando! estão esperando o que? Morrer alguém?
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Um mal necessário, dado a deseducação da própria população, mas é em demasiado exagero. Quando custa mesmo cada uma? Porque não se instala semáforos nos pontos críticos? Porque todos sabem quanto custa, e não precisa "licitar"? Porque o que se gasta com uma rotatória se consegue fazer três?
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É assim no serviço público, quando não se concede aditivos de prazos e preços. Já perceberam que em quase toda obras, se paga aditivos? Então não precisava "licitar" adjudicando pelo menor preço. O cruzamento da Clotário Portugal com a avenida Paraná (já fizemos várias matérias de acidentes ali) tem acidentes semanalmente. Há anos, é cobrado um estudo para resolver o problema.
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Comerciantes locais não aprovam a tal "Rotatória", porque vai matar o já prejudicado comércio de ponta de avenida, porque não há onde estacionar. Tem um comerciante que apresentou um protocolo de mais de 20 anos atrás, ainda na gestão Nadir Bigati, reclamando solução para este cruzamento.
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Na oportunidade, uma criança de bicicleta, sofreu um atropelamento grave por volta das 11 horas da manhã. Neste local em questão, os comerciantes sugerem semáforo com câmeras que podem registrar infrações que supostamente venham ocorrer no local. E citam como exemplo cidades menores que resolveram estes problemas com semáforos, como Assaí e São Sebastião da Amoreira.
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Como dizem alguns, passou da hora do Ministério Público encaminhar uma RA-Recomendação Administrativa ao prefeito cobrando providências. Na gestão do prefeito anterior, o gabinete recebia de três a quatro por mês. As vezes duas no mesmo dia. Curioso né?
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Metade do caderno de protocolos do Fórum tinha carimbo de recebido do gabinete do prefeito. Hoje parece que perderam o endereço da prefeitura ou esgotaram-se todas as recomendações. Só uma observação!
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Em tempo. Acabei de receber aqui, um convite para a Santa Missa na Capela do Hospital Cristo Rei. Lá mesmo onde são levados e atendidos as vítimas dos acidentados do trânsito ignorado de nossa cidade. A missa será hoje, as 15h00 e ministrada pelo Padre "Paulo Ricardo" (não é o cantor de Rock). Todos estão convidados. A gente só espera que a próxima missa, não seja de sétimo dia de uma vítima de acidente na esquina do Campo Estrela.
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