A Folha Portal é uma organização jornalística que nasceu com o nome de Jornal do Vale do Tibagí, sob a responsabilidade editorial do jornalista Ely Damasceno em 8 de março de 1996 em ibiporã com circulação mensal em 44 municípios do Paraná, desde Curiúva até Porecatú, além de distribuição em órgãos do Governo Estado e gabinetes na Assembleia Legislativa do Paraná. Em outubro de 1997, o jornal passou a ter o nome de Folha de Ibiporã com notícias mais focadas em Ibiporã e a região metropolitana de Londrina, estendendo-se até Sertanópolis quando passou a ter sua própria editoria local com o nome de Folha de Sertanópolis, onde circulou por quatro anos sendo substituído pelo "Jornal da Cidade", sob a responsabilidade do jornalista Getúlio Vargas Soares. Posteriormente, com circulação na região metropolitana, passou a chamar Folha Regional, hoje Folha Portal.

    A Folha Portal, desde o seu nascimento teve sua editoria dedicada ao combate à desinformação e à promoção de um debate público baseado em fatos verificáveis prezando pela fiscalização do poder público através de denúncias ou investigação jornalística e, com o passar dos anos e  do desenvolvimento de novas tecnologias, deixamos de circular em versão impressa quinzenalmente para nos tornar um veículo de informação diário com um site de notícias e links nas plataformas nas redes sociais alcançando milhares de leitores sem fronteiras.

   A Folha Portal tem como missão a preservação da integridade da informação no ambiente digital e na construção de políticas públicas com o compromisso — renovado diariamente — de combater a mentira na política. Defende enfaticamente o jornalismo de interesse público que indica, de acordo com parâmetros éticos rigorosos, o que é falso, o que é um erro e o que é feito com a intenção de enganar a população.

   A Folha Portal busca dar o peso necessário às ações de pessoas e instituições de acordo com seu respectivo protagonismo no debate público o que por vezes, incomoda diretamente que usa da política como meio de vida, como meio de enriquecimento ilícito, despojado de qualquer falta de caráter à revelia das Leis e da ordem democrática. 

   A repetida publicação de informações falsas, seja por autoridades democraticamente eleitas, seja por publicações de baixa qualidade, é elemento definidor de investigação jornalística. E desta forma, por vezes somos intimidados por publicar o que é de interesse público, escancarando quem fatura econômica e politicamente com desmandos e irregularidades. Sem falar na desinformação, ódio e demais violências impulsionadas por assédios pelos meios judiciais buscando se beneficiar de tais irregularidades. Felizmente ainda há gente séria no judiciário.

   A Folha Portal adota métodos que prezam pela transparência do fazer jornalístico: divulga sua metodologia de apuração, referencia fontes, corrige erros, presta contas sobre seu financiamento, dialoga com a audiência e expõe as motivações por trás das suas atividades.  Prestes a fazer 30 anos de circulação, e 37 de jornalismo profissional, este editor que vos escreve, nunca recebeu qualquer advertência dos órgãos fiscalizadores de imprensa, seja no Brasil, ou seja no exterior onde já atuou na área de jornalismo como correspondente.

   A Folha Portal entende desinformação como qualquer tipo de informação falsa, imprecisa, exagerada ou tirada de contexto levada a público com ou sem a intenção de enganar. Por isso, vê na checagem de fatos e na investigação jornalística técnicas importantes tanto para informar o cidadão incauto quanto para fiscalizar autoridades que se beneficiam de narrativas mentirosas. A maioria de nossas matérias que incomodam, geralmente estão revestidas de tom sarcástico, humor e evidente que calçada em informações levantadas junto ao Ministério Público, Policia Federal, Justiça Eleitoral entre outras fontes oficiais.

   É fato, porém, que a existência de uma indústria da enganação, aquela que geralmente é bancada por políticos obriga esta editoria a lançar luz preferencialmente sobre quem usa a desinformação para influenciar políticas públicas e instituições democráticas com o intuito de obter vantagens particulares. A desinformação mais perniciosa é aquela que reúne, combinada ou separadamente, os seguintes ativos:

• é construída para enganar;
• é motivada política e/ou financeiramente;
• objetiva causar, no longo prazo, conflitos sociais, políticos e/ou econômicos;
• é direcionada a indivíduos, grupos e instituições em situação de vulnerabilidade;
• esconde deliberadamente seus autores e/ou promove ativamente indivíduos e grupos com influência política e poder.

    A dificuldade de identificar a intencionalidade de quem dissemina desinformação é um dos desafios da cobertura jornalística desse tema. Chamamos isso de mentira, falsidade e enganação. É possível afirmar que indivíduos que recorrentemente usam a mesma informação enganosa como ferramenta retórica mentem ou desinformam, embora seja claro que, dentro de agendas autoritárias, a mentira tenha finalidade diferente daquela proferida em um ambiente de normalidade institucional. Tal diferenciação é um desafio editorial diário.

   Em nosso site, publicamos, reportagens, denúncias, fatos curiosos e pitorescos, opinião e notas de utilidade pública.  É com base nas informações dessa produção jornalística, e apenas dela, que A Folha Portal desenvolve mídias audiovisuais, como vídeos de curta e média duração, e ferramentas auxiliadas por inteligência artificial interativas.

   Privilegiamos a precisão, de modo que nossos colaboradores jornalistas devem valorizar a objetividade e o didatismo na hora de produzi-lo e publicá-lo. A informação principal deve estar em destaque, e a Redação do Portal, através de nossos correspondentes e colaboradores autônomos deve saber responder onde, como e por que escolheu tal enfoque. Para isso, emprega elementos que possam explicar por que determinadas informações estão ali, principalmente através de indicadores mensuráveis, como números, leis, documentos públicos, pesquisas de opinião, produção científica. Dessa maneira, o leitor poderá refazer o caminho do repórter e entender por que determinadas decisões editoriais foram tomadas.

   A Folha Portal  tem como núcleo de sua principal missão: combater a desinformação. É por meio dela que repórteres e editores avaliam a veracidade da declaração de uma autoridade, de uma publicação nas redes sociais — e, mais comum ainda, de uma publicação de uma autoridade nas redes sociais.  A principal virtude da checagem de fatos reside na capacidade desse tipo de jornalismo de ajudar as pessoas a tomarem decisões melhores e de monitorar políticas públicas baseadas em fatos e evidências. Não há, e nunca houve de nossa parte, a vontade ou a intenção de persuadir leitores a adotarem determinadas agendas, mas incentivo a consumir informação baseada em fatos comprováveis.

   Embora A Folha Portal seja mais conhecida por suas checagens ex-post (pós-fato), suas investigações não são publicadas sem métodos de verificação ex-ante (antes do fato). Isso significa que todas as informações que publicamos são confirmadas por uma ou mais fontes preferencialmente que sejam a origem da informação ou que tenham sido testemunhas do fato relatado. É nossa preocupação prevenirmos de acusações infundadas, descontextualização maldosa, e em caso de eventual equívoco, a disposição de retratação e remoção de conteúdo.