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Folha Regional Online

Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025

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Menor autista é agredido por servidor no interior da UPA. Caso foi parar na Policia Civil

Segundo mãe, guarda foi ao local acionado por enfermeira, após fala agressiva do adolescente

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Menor autista é agredido por servidor no interior da UPA. Caso foi parar na Policia Civil
g1PR/Divulgação
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     Um jovem de 16 anos, portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi agredido por um servidor da Guarda Municipal na última sexta-feira. O caso ocorreu numa unidade da UPA, em Ponta Grossa, nos campos gerais mas só foi revelado na tarde de ontem. A mãe denunciou o caso à ouvidoria da prefeitura e ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), da Polícia Civil (PC-PR), que formalizou um boletim de ocorrência.

     A mãe do adolescente contou que, na sexta-feira (2), levou o filho até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) porque ele estava em surto.       Segundo ela, à tarde, uma enfermeira decidiu chamar a Guarda Municipal depois de uma fala agressiva do adolescente. Ainda de acordo com a mãe, quando o guarda chegou, questionou se o menino era “o valentão”, e deu um tapa no rosto dele. A empresa que administra as UPAs de Ponta Grossa disse que o caso está sendo apurado. 

   Em nota, a prefeitura disse que o agente ficará afastado até que as investigações terminem. A Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública afirmou que não admite “ações em desacordo com os protocolos de segurança”. À reportagem, a delegada responsável pelo Nucria confirmou que vai abrir investigação. Conforme a mãe, o adolescente continua internado na UPA esperando transferência para tratar da situação de surto que inicialmente levou a família ao local.

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     No fim de janeiro, a Prefeitura de Ponta Grossa divulgou que pretende iniciar em março os testes com câmeras corporais nas fardas de guardas municipais. Na ocasião, a secretária de Cidadania e Segurança Pública, Tânia Sviercoski, informou que a previsão é de que os testes tenham duração de até 90 dias, sem custos para o município. Inicialmente 10 guardas devem participar dos testes com aparelhos que contam com recursos como localização por GPS, vídeos em alta resolução, transmissão ao vivo e alerta de disparo de arma de fogo. 

FONTE/CRÉDITOS: g1PR
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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