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Folha Regional Online

Sexta-feira, 13 de Junho de 2025

Policial

Homem é condenado a quase 50 anos de prisão por matar a própria filha no Paraná

Nadiro da Silva de Souza foi condenado por homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Homem é condenado a quase 50 anos de prisão por matar a própria filha no Paraná
Nadiro da Silva/Reprodução RPC
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     Nadiro da Silva de Souza foi condenado, na quarta-feira (31), a 49 anos e 10 meses de prisão pela morte da própria filha, Maria Cecília da Silva de Souza, de 4 anos. O crime aconteceu em maio, em Terra Rica, noroeste do Paraná. O corpo da menina foi encontrado no Rio do Corvo, afluente do Rio Paranapanema. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou em laudo que a menina morreu asfixiada e estrangulada.

   O homem foi condenado por homicídio com cinco qualificadoras, ocultação de cadáver e fraude processual. O Tribunal do Júri, composto por sete mulheres, considerou as seguintes qualificadoras: feminicídio, asfixia, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e vítima menor de 14 anos. Em nota, a defesa de Nadiro disse "vai estudar melhor as possibilidades de recurso".    Maria Cecilia Silva de Souza, de 4 anos, foi encontrada morta no Rio do Corvo.  

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Como foi o crime

    Maria Cecília é fruto do relacionamento que Nadiro teve com Beatriz Silva Félix. Por estarem separados, ele conseguiu da Justiça a autorização para passar as tardes com a filha quando estava de folga do trabalho. No dia 12 de maio, data em que foi considerada desaparecida, a criança se despediu da mãe e foi ao encontro do pai.

   A cena foi gravada por uma câmera de segurança, usada pela polícia na investigação. Naquela tarde, Beatriz pediu, por meio de um aplicativo de mensagens, para Nadiro devolver a filha, cumprindo assim o acordo feito pelos dois na Justiça. O suspeito escreveu para a ex-companheira: "Ela já está morta", referindo-se à Maria Cecília. Para a polícia, o homem cometeu o crime porque não aceitava o fim do relacionamento com Beatriz e também por não aceitar que ela criasse a menina. 

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/g1PR
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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