Não há dúvida que a inclusão da tecnologia na educação, é inevitável. Mas até que ponto isto favorece o desenvolvimento do ensino, especialmente na Educação Básica dos nossos alunos? Os mais velhos como eu, nascidos no final dos anos cinquenta, lembra muito bem que a educação que recebíamos nos anos 60, do primeiro ao quinto ano, estava anos luz da educação recebida pelos alunos de hoje.
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Qualquer um que acompanha os netos na escola hoje, percebe que a educação regrediu drasticamente nos últimos anos. As crianças chegam ao quarto ano, praticamente analfabetas. Não sabem nada de história, geografia, matemática e o português então, nem se fale. Ah, sim...e a caligrafia? ...sofrível, pois não se usa mais "educar os traços" para uma caligrafia a ser legível e digna de elogio. Isso acabou.
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Nem vamos falar de Educação Moral e Cívica, porque isso é bicho de sete cabeças para esta geração que mal conhece o Hino Nacional, não sabe o que é "fila em ordem e distância", e quiçá... quem foram os personagens importantes de nossa história. Sem falar no hino da independência, da república, da bandeira etc...
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Nem hoje com a tecnologia a maioria dos alunos se importam em usar a tecnologia para a "cultura sadia". Levam o celular para a escola apenas para conversas em grupinhos, utilizar para jogos e outras afinidades, menos como ferramenta para elevar a cultura. E é isso que vem sendo alvo de discussões em grupos pedagógicos em todo o país.
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Em São Paulo, um projeto de lei proíbe o uso de celulares na Educação Básica. Será que esta é a melhor solução para crianças e adolescentes? A considerar que a maioria dos professores de hoje, estão menos preparados que os professores de "nossa época", em que os livros eram a fonte de toda informação que tomava horas de preparação de aulas nas bibliotecas. Tem professor hoje que sabe menos que alunos que chegaram ao final do segundo grau, em meados dos anos 70. Que conteúdo estes carregam para compartilhar com nossos netos?
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O assunto divide opiniões, mas precisa ser amplamente discutido já que a tendência é se espalhar por todo país. Já fui professor de primeiro e segundo grau mas diante do desinteresse desta geração em aprender, não vale a pena ficar em sala de aula. Tem que ser masoquista. Então deixei de lecionar para me dedicar ao jornalismo e assessoria de imprensa.
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Mas voltando ao assunto, entendo que a regulamentação deve ser flexível, pois a tecnologia está profundamente ligada ao futuro da educação, e, ignorar essa realidade pode ser um erro . Até por isso, temos um deputado da região que está indo no vácuo do que está acontecendo em São Paulo, buscando implantar no Paraná, através de projeto de Lei, a proibição do uso de aparelhos celulares nas salas de aula. Na política nada se cria. Tudo se copia... até os trejeitos de corrupção!
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A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, recentemente, o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas paulistas. O impedimento vale também para os intervalos (recreio) e leva em conta as pesquisas dos últimos anos sobre prejuízo das telas para crianças e adolescentes.
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O projeto, é de autoria da deputada Marina Helou (Rede), e torna proibido o uso dos aparelhos em toda a Educação Básica, para todas as idades. O Estado é o primeiro no País a ter uma legislação atual nesse sentido. A expectativa é de que a medida seja sancionada em breve pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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A medida paulista vai ao encontro a um movimento nacional com a também recente decisão da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, que aprovou o projeto de lei que proíbe o uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos em escolas, tanto durante as aulas quanto nos intervalos e recreio.
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A medida seguiu para análise pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, caso o projeto seja aprovado, será encaminhado ao plenário para votação. Depois, terá de passar pela avaliação do Senado Federal. Não seria esta mais uma estratégia comunista, onde os professores "doutrinados para a causa", faça valer apenas o que ensinam em sala de aula, como as maiores aberrações literárias inseridas na educação que temos visto aparecer na educação nos últimos anos?
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Diante de tais projetos, acredito que se "controlados" os avanços tecnológicos podem desenvolver habilidades digitais fundamentais. Ao integrar o uso pedagógico dos smartphones, por exemplo, os alunos encontram "apoio" a desenvolverem competências úteis para o futuro profissional, por exemplo. Por outro lado, um estudo da Universidade de Stanford (2021) revelou que o uso não regulamentado de celulares nas aulas pode reduzir em até 20% o desempenho em testes de atenção.
A pergunta é: _ Será que há algum professor hoje em dia preocupado com a distração de seus alunos? Ou se limitam a ignorar deixando o aluno a própria sorte, aprovando-o no final de ano apenas para "cumprir a meta"? Pronto...temos mais um "anarfa" com canudo! É por isso que hoje, temos até médico, que não é médico. Os chamados "doutores dipirona!" Ou clínico geral, bancando cardiologista.
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Entre prós e contras, a lista é grande. Os aplicativos educativos interativos podem engajar mais os estudantes, pois jovens cercados de tecnologia tendem a se envolver quando as aulas são dinâmicas e usam dispositivos móveis. Entendo que aplicações como plataformas de aprendizado gamificadas e recursos interativos podem enriquecer o ensino tradicional. Mas deve haver uma planilha de conteúdo a ser discutida e implantada com responsabilidade. Não com tendência ou influência de esquerda ou grupos radicais.
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Chegamos ao cúmulo de ter a frente da educação, lideres educando que defendem o radicalismo, influências comunistas, tortura e acreditar que a esquerda é coisa que presta. Mas quando se fala em dividir seu salário e seus bens de patrimônio, vira o disco e muda o discurso.
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Ao mesmo tempo, os riscos são claros, se o uso inteligente da tecnologia não for aplicado com regras e conteúdos politicamente saudáveis. Fora isso a distração será inevitável e frequente. Redes sociais, jogos e mensagens podem competir com o conteúdo pedagógico pela atenção dos alunos e tudo volta a estaca zero. Como já é hoje. O professor está em pé aplicando a aula e o aluno distraído com o celular sob a carteira.
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Um ponto tão importante que acaba não sendo discutido é o impacto na saúde mental. O uso prolongado de celulares tem sido relacionado a problemas como ansiedade e dificuldades de socialização. Psicólogos alertam que a exposição excessiva às redes sociais pode intensificar a pressão por aceitação, criando um ambiente prejudicial ao desenvolvimento dos estudantes. Esse tópico precisa ser abordado.
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A discussão sobre o uso de celulares na Educação Básica não deve se limitar a proibir ou liberar totalmente, mas a chave está na regulamentação cuidadosa, aproveitando as vantagens tecnológicas sem desconsiderar os impactos negativos. O desafio é capacitar os professores a usar os celulares como aliados pedagógicos, mantendo o controle do ambiente de aprendizagem.
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A regulamentação deve ser flexível para que cada escola possa adaptar suas políticas conforme suas necessidades. A tecnologia está profundamente ligada ao futuro da educação, e ignorar essa realidade pode ser um erro.
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Em tempo, corre pelos bastidores da política que a próxima secretária de educação de Ibiporã também será da "linha vermelha". A indicação segundo tomei ciência vem de cabeças do "PT", e a candidata derrotada nas eleições em Londrina, seria o primeiro nome da lista. Segundo a fonte, pelo menos cinco pendurados na "teta da administração londrinense" tem endereço da prefeitura de Ibiporã por conveniência política.
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Ibiporã já está atrelada politicamente ao Governo Federal e infelizmente, precisa do governo para continuar seu projeto audacioso de desenvolvimento. As articulações para a transição de governo já estão em tratativas. E vem surpresas das grandes por aí.
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