Se Ibiporã tivesse um daqueles letreiros enaltecendo o amor pela cidade, logo na entrada, já estaria sendo encoberto pelo mato da rotatória no parque industrial. O colonião já chega perto de um metro de altura. O descaso pela cidade, está “bombando” nas redes sociais e nos quatro pontos da cidade pode-se constatar o abandono do município.
O mato toma conta de áreas públicas de responsabilidade da prefeitura, invade calçadas e até mesmo ruas. Os canteiros centrais nas principais avenidas transformaram-se em verdadeiros campos de pastagem. Com exceção do primeiro quarteirão da Av. dos Estudantes que ao longo dos dias, viu uma capina na semana passada. Logo se tivéssemos um letreiro de boas vindas, estaríamos sendo motivo de chacota nas redes sociais. Levando em conta que os tais dos letreiros, tenham virado febre, uma empresa de São Paulo que está executando este trabalho, está nadando de braçada. Já tem vereador aqui querendo dois. Entrada e saída da cidade!
Canteiros e rotatórias da área central da cidade estão tomados pela "tiririca"
Segundo o empresário Eder Garcia Damassa, sócio proprietário da empresa Sign Design Comunicação Visual, na capital paulista, “a obra” tem um custo de aproximadamente (dependendo do nome da cidade) quatro mil reais, e as prefeituras chegam a pagar até R$ 120 mil. O lucro é fabuloso. Esta semana estão fazendo um “Bem vindo a Santa Cruz do Rio Pardo”. A empresa não revela o valor, mas segundo uma fonte, a prefeitura deverá pagar cerca de R$ 200 mil reais por dois letreiros. As letras do nome da cidade têm 90 centímetros de altura e 20 centímetros de espessura, enquanto o coração vermelho tem um metro de altura e 25 centímetros de espessura. Já já, vamos ter um “Bem vindo a Ibiporã” mais ou menos por aí...com indicação de filhinho de papai! Vai custar R$ 1 milhão?
Na Av. André Sert e no Jardim Cinquentenário, (entre outros) ninguém encontra mais as calçadas
Mas o assunto é o mato e vale ressaltar que este tomou as praças e terrenos públicos, mas as notificações só chegam ao cidadão que paga impostos. “Tal situação tira o orgulho das pessoas de morarem nessa cidade, graças à atual administração! Vocês são uma piada! Olha a situação de nossa praça”, comentou uma moradora do Jardim São Francisco. Quanto a prefeitura paga para serviços de limpeza e conservação de vias públicas, incluindo varrição, conservação de áreas verdes, roçada, pintura de meio fio e recolhimento de animais mortos (isto é quando o Samae o faz)? Qual vereador se habilita a pedir esta informação?
Desde então, o mato cresce nos quatro cantos da cidade. As poucas equipes próprias da prefeitura não dão conta de fazer o serviço. Por parte da população fica a esperança que a cidade saia do mato e dos buracos nas ruas da cidade. Cujo descaso, não e só nisso. Está na má conservação das baias colocadas no entorno das rotatórias, no calçamento de paver em diversos locais da região central, na falta de lixeiras e na manutenção das coberturas de pontos de ônibus. Nunca a situação do município esteve tão abandonado.
Abandonada e tomada apelo mato, pracinha do Angelo Maggi, virou mocó de viciados e moradores de rua
Há uma pracinha no Conjunto Angelo Maggi, em frente a rua Issa Mustafa Issa, que além de tomada pelo mato, tornou-se um mocó com a invasão de terceiros, que usam o local para consumo de drogas causando além da sujeira, insegurança para os transeuntes e moradores.
Parabéns ao eleitor, que soube mais uma vez votar na experiência, na competência e no fino trato com a coisa pública. Trocou um administrador por um político profissional que até aqui, só fez para empregar a família e endividar o município em empréstimo milionário com o aval da Câmara. E quem vai pagar, é o povo! Se acham que com o João estava ruim, agora piorou de vêz! E nada está tão ruim que não possa piorar! Está faltando remédios nos postos? Vá cobrar em quem você votou!
Na curva do "S" na Av. Alcides Tonon, não existe mais calçadas na margem direita. Na esquerda, tudo tomado pelo mato.
Calçadas na Souza Naves, centro da cidade, intransitáveis para pedestres e cadeirantes. Um abandono só!
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