O vereador e Judoca, Augusto Semprebom conquistou mais uma importante graduação no esporte que escolheu desde menino. Chegou ao 4° DAN, penúltimo grau de uma escala de 1° ao 5° DAN na faixa preta que compreende a a avaliação do nível técnico, a eficácia no combate e o grau do judoca, bem como as qualidades, que correspondem ao profundo respeito pelo código moral, além de um investimento suficiente na prática. Sem um mínimo de respeito às regras exigidas, nenhum judoca pode reivindicar a obtenção da promoção geralmente reconhecida por extrema dedicação e respeito à filosofia do Judô.
Augusto Semprebom, elevou o nome de Ibiporã no Judô ao receber o título de “Sensei”, (professor) que lhe consagrou a chegar a árbitro da Confederação Brasileira de Judô, um privilégio de poucos neste esporte. O título “Sensei” vai além do significado da letra, ou seja ser professor. Em japonês significa um grau de importância e responsabilidade que desafia a compreensão de quem não vive a experiência do judô ao longo dos anos. É um significado especial, e um título de respeito.
Chegar ao 4° DAN, é um processo contínuo que motiva o praticante a saber mais. O faixa-preta tem uma dimensão misteriosa. Chegar a este patamar significa conhecer coisas que outras pessoas não sabem. No entanto, à medida que a prática avança, passo a passo, todos têm a possibilidade de obter conhecimento filosófico. No início, a faixa preta é um sonho idealizado pela criança, mas, gradualmente, torna-se a meta que se estabelece e que é possível alcançar através do trabalho e dedicação. E desde os quatro anos de idade, Semprebom entrou para o Judô e não saiu mais. Muito mais que um esporte, o Judô é uma filosofia de vida e uma das mais importantes artes marciais praticadas e respeitada no mundo.
Cada nível possui seu próprio simbolismo: o 2º e o 3º dans correspondem ao nome japonês deshi, que significa discípulo; o 4º e 5º a renshi ou praticante que possui domínio externo considerado nível de excelência no esporte. É importante lembrar, no entanto, que a graduação não é apenas um objetivo, mas representa principalmente a jornada de dedicação do atleta percorrida anos a fio. Embora quase todos os atletas do circuito internacional que usam faixa preta, nem todos possuem a mesma graduação. Chegar ao 4° DAN requer décadas de experiência e contribuição para a arte, por intermédio de atividades de instrução, respeito a hierarquia e difusão da filosofia preservando os valores éticos e morais do esporte.
Parabéns ao atleta de Ibiporã. Que sua história possa servir de incentivo as futuras gerações de pequenos judocas.Chegar ao 4° DAN neste esporte é um privilégio conquistado por poucos.
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