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Quinta-feira, 22 de Maio de 2025
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Política

Eduardo Requião é indiciado pela Policia Federal e suspeito de receber propina de R$ 3 milhões de empresa holandesa

Maracutaia teria acontecido enquanto era superintendente do Porto de Paranaguá no governo Requião

Hatsue Kajihara
Por Hatsue Kajihara
Eduardo Requião é indiciado pela Policia Federal e suspeito de receber propina de R$ 3 milhões de empresa holandesa
Eduardo Requião Reprodução/RPC
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    A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, por lavagem de dinheiro e associação criminosa pela suspeita de ter recebido R$ 3 milhões em propina após uma companhia holandesa assinar um contrato de R$ 30 milhões com o porto. O caso foi em 2009. Segundo a PF, o pagamento de três milhões foi feito pela companhia em três depósitos em uma conta suspeita na Áustria.

    Eduardo comandou o porto entre 2003 e 2008, durante o governo do irmão, Roberto Requião, que não é investigado. A investigação surgiu em 2021, a partir de uma operação que apurava um esquema de pirâmide financeira e criptomoedas. O empresário Valmor Felipetto, que tinha negócios no Porto de Paranaguá, disse em interrogatório que recebeu em uma conta depósitos para atender a um pedido de Eduardo Requião.

   A defesa do empresário não quis se manifestar. A reportagem não teve retorno da defesa de Eduardo Requião. Investigadores quebraram o sigilo bancário de Felipetto e analisaram mensagens e documentos. Eles concluíram que os depósitos foram feitos pela empresa holandesa que, na época, assinou contrato de R$ 30 milhões para fazer a dragagem do Canal da Galheta, principal acesso ao porto. Segundo a PF, foram três depósitos que, juntos, somaram quase R$ 3 milhões.

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    Felipetto alegou à PF que usou parte do dinheiro na compra de criptomoedas. Eduardo Requião, conforme as investigações, cobrou de volta o dinheiro usado pelo empresário. Para devolver os valores, Felipetto fez, de acordo com o inquérito, operações de lavagem de dinheiro com a participação de Eduardo Requião, os dois filhos e a mulher dele, que também foram indiciados.  A PF encaminhou a investigação para o Ministério Público Federal (MPF), que pode ou não oferecer denúncia.  Será que corrupção no Porto de Paranaguá já não vem de longos anos?

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/g1PR
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Hatsue Kajihara

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Hatsue Kajihara

Hatsue Kajihara/Jornalista

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