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Folha Regional Online

Sabado, 18 de Janeiro de 2025

Geral

SÍNDROME OU TRANSTORNO DO PÂNICO?

Saiba que ambos tem tratamento terapêutico

Camila Verrilo de Araújo Clínica de Psicologia Etrê
Por Camila Verrilo de Araújo...
SÍNDROME OU TRANSTORNO DO PÂNICO?
https://www.google.com.br/search?q=transtorno
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O Transtorno do Pânico é um distúrbio caracterizado pela ocorrência de frequentes e inesperadas crises de pânico, que duram minutos e costumam ser inesperadas, podendo surpreender o paciente em ocasiões diversas.
    O indivíduo se assusta muito com a primeira crise, em função das sensações físicas que esta provoca: alteração nos batimentos cardíacos, sensação de perda de equilíbrio, tontura, falta de ar, palpitações e tremores.
    A partir deste susto inicial, tem início um processo de medo e ansiedade que aumenta com a ocorrência das crises seguintes, chegando a tal intensidade que a pessoa se sente em estado de pânico.
    Alguns pacientes apresentam o Transtorno do Pânico acompanhado de Agorafobia (estado de ansiedade relacionado a estar em locais ou situações onde escapar ou obter ajuda pode ser difícil no caso de um ataque de pânico, como por exemplo: estar sozinho em casa, andar no meio de uma multidão, dirigir ou andar de carro, andar de metrô ou ônibus, usar elevador, etc.).

    Sintomas: O portador de Transtorno do Pânico pode apresentar durante as crises, quatro ou mais dos sintomas abaixo relacionados: 
    Boca seca e perda do foco visual; Calafrios ou ondas de calor; Despersonalização ou sensação de irrealidade; Dor no tórax; Formigamentos;          Fraqueza nas pernas; Medo de desmaiar; Medo de morrer; Medo de perder o controle ou de “enlouquecer”; Náusea ou desconforto abdominal; Palpitações; Sensação de pressão na cabeça; Sensações de falta de ar ou asfixia; Sudorese; Taquicardia; Tonturas ou vertigens; Tremores.
    Existem outros sintomas que, embora não estejam relacionados as crises de pânico, muitas vezes fazem passam a fazer parte da rotina do portador de Transtorno do Pânico: Diarreias intensas em determinadas situações; Sintomas de Labirintite;
Pensamentos recorrentes de que podem ter doenças graves ou as doenças dos outros (ainda que exames médicos não indiquem nada); Pensamentos recorrentes de que podem fazer mal a si mesmos ou a outras pessoas; Medo de voltar a sentir medo ou ansiedade antecipatória (viver na expectativa constante de ter uma nova crise).

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    Tratamento
    Os resultados mais eficazes tem sido observados quando o psicólogo trabalha em parceria com o psiquiatra, o que possibilita a combinação de psicoterapia com tratamento medicamentoso, visando o melhor benefício do paciente, o trabalho multidisciplinar é aconselhável. Os tratamentos do Transtorno do Pânico considerados mais eficientes atualmente trabalham com foco em alguns objetivos:
    Ensinar o paciente a reconhecer e controlar os sintomas das crises de pânico, utilizando como recursos o tratamento medicamentoso aliado a técnicas comportamentais como: controle da respiração, dessensibilizarão sistemática das situações que causam ansiedade ao paciente, técnicas de relaxamento;
   Trabalhar para que o paciente consiga reconhecer e manejar as sensações corporais relacionadas as crises de pânico e a ansiedade antecipatória, por meio de exercícios com atenção focada nessas sensações;
    Ajudar o paciente a mudar suas atitudes, por meio da mudança de pensamentos e crenças irracionais, de forma a ver os problemas com maior objetividade, deixando-os, dessa forma, mais fáceis de serem resolvidos;
    Ajudar o paciente a caminhar na compreensão das causas e origens do pânico, pois esta compreensão é terapêutica, tranquilizadora e beneficia as demais etapas do tratamento;


    A indicação de esportes, caminhadas ou outro tipo de exercício físico podem auxiliar no tratamento, pois os exercícios físicos liberam endorfinas (antidepressivos naturais) que aumentam o bem estar do paciente e deixam mais disposto para o tratamento.
   Um passo importante para o início do tratamento do Transtorno do Pânico é conscientizar o paciente de que seu problema é emocional e que tem tratamento, e a colaboração da família e dos amigos é fundamental nesse momento;
    Grande número de pessoas portadoras de transtorno do pânico não estão onde deveriam estar: nos consultórios dos psicólogos e/ou psiquiatras. 
    É uma multidão de pessoas que não trata adequadamente de sua doença e prolonga o próprio sofrimento.
    Ao pressentir estes sintomas citados, procure um psicanalista.

FONTE/CRÉDITOS: Folha Regional/Folha Portal
Comentários:
Camila Verrilo de Araújo Clínica de Psicologia Etrê

Publicado por:

Camila Verrilo de Araújo Clínica de Psicologia Etrê

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