Esta Copa do Catar tem sido uma demonstração do nivelamento das equipes, a partir de que o dinheiro passou a comandar o esporte. Começa que, pela segunda vez, o que é lamentável, a Itália ficou de fora. E continua pelo fato de que já foram eliminadas grandes seleções com tradição, como a Alemanha, Bélgica e Uruguai.
Tradição, é evidente, não ganha jogo. Basta ver que a própria Alemanha, Portugal, Espanha, Argentina e Brasil foram surpreendidos por times com muito menos condições e estrelas. Mas, no futebol, nunca foi incomum um time mais fraco com mais conjunto ganhar de um mais forte e desorganizado- seja por qual motivo for. Principalmente quando, apesar de dominar a partida, não faz gols, o que continua sendo o essencial.
E aparece um repórter global, cabeça de bagre que numa coletiva com os melhores jornalistas esportivos do mundo faz uma pergunta idiota e recebe uma resposta no mesmo nível. O que faltou para o Brasil vencer este jogo? _ Faltou gol"... respondeu sarcasticamente, Daniel Alves. E todos caíram na risada... para amenizar o impacto...
Por isto, embora nas oitavas haja um certo favoritismo de algumas equipes não se pode assegurar nada. É um torneio onde somente Inglaterra, Holanda, EUA, Marrocos e Croácia até então não haviam perdido nenhuma partida. Na primeira das oitavas, Estados Unidos fora!
Isto também não assegura nada. De qualquer forma ainda há favoritismos nas partidas que se travarão nas oitavas de final como nos jogos de hoje e amanhã. Se formos examinar o maior favorito de todos é a Argentina que despachou ontem a Austrália com uma falha do goleiro. Depois vem a Espanha, embora força é dizer, Marrocos é um time duro, muito forte na defesa, a melhor até aqui desta Copa.
Em terceiro lugar o favoritismo é do Brasil contra a Coréia do Sul e, depois, a Holanda deve passar pelos EUA, a França é favorita contra a Polônia. A Inglaterra também é favorita contra Senegal, mas não será um jogo fácil. Portugal, que joga contra a Suíça deve passar também e, por fim, a Croácia tem mais probabilidade que o Japão.
Bem esta é uma análise pelo aspecto lógico e do que apresentaram com a ressalva de que, por esta mesma ótica, não teriam saído Alemanha, Uruguai, Bélgica, Dinamarca e Equador, ou seja, nós teremos que ver, mesmo, é o que acontece em campo. O que dizer do Brasil? A derrota para Camarões foi uma decepção. Menos pelo adversário em si, que tem alguns excelentes jogadores, do que pelo comportamento do time e do treinador. Aliás, esta seleção do Tite, é uma merda! É a chamada Neymar dependência... É a panela da Europa... quando jogadores como Scarpa, Marcos Rocha e Dudu comendo a bola no brasileirão, sequer foram lembrados. Ainda bem que é sua última Copa!
Se, na primeira partida, o Brasil jogou e convenceu, não se pode esquecer que não foi nenhuma Brastemp na parte ofensiva. O mesmo se viu o jogo contra a Suíça e se escancarou na derrota. Em toda a Copa, nos três jogos, o Brasil fez 51 finalizações, 15 pela direita, 25 pela esquerda e 11 pelo meio. Como a média da Copa é de 1 gol a cada 12 tentativas, nosso time teria que ter feito, pelo menos, quatro gols. Não fez por pecar muito ofensivamente. Falta qualidade na finalização. Ou maturidade? O fato é que o Gabigol deve ficar vendo o resultado e rindo à toa.
Esse mico ele não vai pagar, como está pagando Gabriel Jesus, desaparecido em campo. Ninguém sabe a que veio e porque foi convocado. !
E, por estranho que pareça quem mais finalizou foi Rodrygo (seis), que jogou mais pelo meio, depois Bruno Guimarães e Casemiro (cinco). O atacante que mais finalizou foi Richarlison, quatro vezes. Fez dois gols, porém seu desempenho, no geral, é apenas regular. O de Gabriel Jesus, com duas finalizações, foi ridículo.
Enfim, o que podemos esperar do Brasil? Muitos gols não parece ser o feitio de Tite. Podemos chegar lá? Até pooooddeeeee....Sim. Com sofrimento. E podemos, como aconteceu com a Bélgica e Camarões, enterrar os sonhos com um golzinho de qualquer adversário.
O Brasil não é mais diferente de qualquer equipe. Pelo menos, enquanto estiver sendo tocado por anti-palmeirense! Só convocou o Weverton porque sua condição técnica e física é incontestável. E ainda assim, no jogo dos "reservas", ficou no banco. Não admira se na segunda feira depois do jogo contra a Coreia, já estarão fazendo as malas. Oxalá esteja enganado para pagar a língua!
Mas com este futebolzinho à la Tite...dá indícios que não vai muito longe! Tira a camisa verde e amarela, coloca o azul com destaque para o capitão com o número 13, (repudiado por 150 milhões de brasileiros) e o time toma na cabeça! Só o talento de um "craque" pode mudar o destino da seleção! E olha que nem sou fã do futebol do cai cai...
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