website page view counter

Folha Regional Online

Sabado, 14 de Setembro de 2024
laboratório
laboratório

Regional

TCE-PR anula decisão que suspendeu licitação de mão de obra para presídios do estado

Tribunal de Contas do Estado havia identificado possíveis irregularidades no processo licitatório, mas decisão foi revogada após novas informações e justificativas apresentadas.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
TCE-PR anula decisão que suspendeu licitação de mão de obra para presídios do estado
Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) Carolina Wolf/RPC
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

    O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) derrubou a decisão inicial onde suspendia temporariamente uma licitação para contratar uma empresa que forneceria mão de obra para as unidades prisionais do estado mantidas pelo Departamento de Polícia Penal (Deppen), vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).   A decisão, em caráter cautelar, havia sido tomada pela Corte do TCE-PR, após identificar possíveis irregularidades no processo licitatório. A licitação foi realizada pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap) e a mão de obra inclui monitores de ressocialização e encarregados administrativos, com um contrato de quase R$ 2 bilhões para cinco anos, conforme o TCE.

   Depois, a decisão de revogação foi fundamentada em novas informações e justificativas apresentadas pela Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR). Irregularidades apontadas inicialmente, entre os problemas apontados pelo conselheiro Augustinho Zucchi, que emitiu a cautelar, está o uso de um pregão presencial em vez de um pregão eletrônico, o que pode ser menos transparente e competitivo. A PGE explicou que os serviços licitados serão prestados em ambientes perigosos e que, no pregão presencial, o controle sobre quem participa é mais direto, reduzindo o risco de contratação de empresas inadequadas.

   Disse também que, no sistema de pregão eletrônico, o anonimato dos participantes até a fase final da disputa é uma preocupação. "Fácil seria para quaisquer pessoas mal-intencionadas, utilizando-se de algum CNPJ, viesse a cadastrar a sua proposta e, durante a fase de disputa, "afundar" propositalmente o valor da melhor oferta, configurando-se assim o chamado "coelho de licitação", gerando confusão entre os licitantes idôneos e atrapalhando, propositalmente, o andamento da sessão pública", explica o documento.

Publicidade

Leia Também:

   Além disso, a forma como o contrato foi descrito e os custos estimados pelo governo não estavam evidentes, levantando dúvidas sobre a legalidade e a precisão da licitação, também de acordo com o conselheiro. Em resposta ao TCE, a PGE propôs correções no termo de referência e descrição dos custos. Suspensão anterior Entre março e maio de 2023, o primeiro pregão foi suspenso por uma decisão cautelar expedida pelo mesmo conselheiro do TCE, Augustinho Zucchi, também por suspeita de irregularidades. Conforme o TCE, o pregão anterior estava previsto para contratar mão de obra não só para as unidades prisionais mantidas pelo Deppen, mas também para aquelas mantidas pelo Departamento da Polícia Civil (DPC). O valor estimado para essa licitação era de cerca de R$ 577 milhões. Essa primeira suspensão foi revogada, o que permitiu que a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap-PR) retomasse o processo.

FONTE/CRÉDITOS: g1PR/Folha Portal
Comentários:
Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

Saiba Mais

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )