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Domingo, 16 de Marco de 2025

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Paraná está com nível 'muito alto' de poluição no ar, aponta monitoramento da UFPR

Pesquisador diz que situação piorou por conta das queimadas em outros locais, como Amazônia e Pantanal.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Paraná está com nível 'muito alto' de poluição no ar, aponta monitoramento da UFPR
Paraná está com nível 'muito alto' de poluição no ar, aponta monitoramento da UFPR (Foto: Reprodução)
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   O Paraná está com nível considerado "muito alto" de poluição, segundo um acompanhamento feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). O estado tem, no total, 11 estações que monitoram a qualidade do ar, que, conforme as medidas, está muito ruim.

   O pesquisador Felipe Baglioli aponta que a qualidade piorou principalmente pelas recentes queimadas, mas diz que há 'mistura' de mais coisas no ar que respiramos. "Além das questões meteorológicas, como falta de chuva e o tempo seco, temos a fuligem das queimadas da Amazônia, do Pantanal e até de outros países. A composição dessas partículas varia muito, mas tem muita coisa, desde areia, carbono, microplásticos. A gente tá respirando isso", comenta.

   Segundo o técnico da Qualidade do Ar do Instituto Água e Terra (IAT), João Carlos Oliveira, da última sexta-feira (6) até esta segunda (9), houve um aumento considerável de poluentes no ar, levando o Paraná a uma "situação que não é recomendável pela Organização Mundial de Saúde (OMS)". 

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   Na semana passada, o governador Ratinho Junior (PSD) decretou situação de emergência por causa da estiagem. Em agosto, o estado teve cerca de 20 mil focos de calor, seis vezes mais do que julho.  O decreto autoriza a dispensa de licitação em contratos de prestação de serviços, obras e aquisição de bens necessários ao combate à estiagem pelo prazo máximo de seis meses.

Queima no campo

   Outra medida anunciada pelo governo estadual para tentar evitar incêndios foi a suspensão de qualquer queima controlada no campo. A medida vale por 90 dias. A determinação inclui o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. O decreto, que foi publicado em Diário Oficial, prevê ainda que as usinas de produção de açúcar e álcool ficam responsáveis por comunicar sobre a proibição aos fornecedores de matéria-prima. 

FONTE/CRÉDITOS: g1PR/Folha Portal
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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