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Sexta-feira, 29 de Marco de 2024
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Meio Ambiente

Marrecas das espécies Irerês e Jaçanãs, adotam Lago Beltrão Parque

Aves aquáticas procedentes da Amazônia, começam a se agrupar em Ibiporã

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Marrecas das espécies Irerês e Jaçanãs, adotam Lago Beltrão Parque
Folha Portal/Ely Damasceno/
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Aves aquáticas que habitam lagoas e até beira de brejos em nossa região, chegaram de lugares distantes por imigração. Algumas delas deixaram a Amazônia e se instalaram na região sul do Brasil acomodadas com o clima e com fartura de alimentos.  Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios, e possui como característica os pés enormes para seu tamanho é o Jaçanã. O jaçanã (Jacana jacana), do tupi ñaha´nã, é uma ave que ocorre na América do Sul, advinda da bacia amazônica, charadriiforme, da família dos Jacanidae. Pois bem, esta espécie já faz parte nos novos habitantes que adotaram o Lago Beltrão Parque como nova morada.

   Na tarde de sexta feira nossa reportagem pode constatar que várias espécies que já desfrutam do cenário mesmo antes de sua inauguração. Quando o assunto é o lago, a natureza parece estar trabalhando mais rápido que esta administração. Mas o assunto em pauta aqui, são os novos moradores do local. Além de jaçanãs, garças, e quero-queros, as marrequinhas Irerês, também chegaram a dúzias, colorindo o espelho d’água e alegrando o ambiente com seus cantos escandalosos. 

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Quem são os novos moradores (Jaçanãs)
    Os jaçanãs raramente se afasta da água e vivem muito de seu estilo de vida alternativo andando através de lírios ou se escondendo debaixo d’água de predadores.
    Também são conhecidas pelos nomes de aguapeaçoca, cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, japiaçoca, marrequinha, menininho-do-banhado, nhaçanã, nhançanã, nhanjaçanã, piaçó, piaçoca, pia-sol e narceja. Em certas regiões do sul do Brasil é também conhecida por asa-de-seda ou maria-faceira.

   Dá nome a um bairro famoso da cidade de São Paulo, eternizado na canção “Trem das onze” de Adoniram Barbosa. Em certos lugares da África e da Austrália, as espécies de jaçanã são conhecidas como “Jesus bird”, porque parecem andar em cima da água! A Jaçanã é uma ave aquática encontrada em todo o hemisfério sul.    Em um dos principais exemplos do reino animal da inversão do papel de gênero, a jacana tem uma época de acasalamento e reprodução extremamente diferente da maioria das outras aves.
     Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas, dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco.


     Medem cerca de 23 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, rêmiges verde-amareladas, encontro com um afiado esporão vermelho. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrom acinzentado e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Parecem pertencer a outra espécie.


Quem são os novos moradores (Irerês)
    Conhecido também por paturi, marrecão, siriri, marreca-viúva, chega-e-vira, marreca-piadeira e marreca-viuvinha. O Irerê provavelmente seja o pato mais conhecido, seja pela sua beleza ou pelo seu canto típico. Possui o corpo finamente estriado em branco e preto, o peito castanho, a máscara branca da sua face contrasta com seu pescoço negro e o bico chumbo, torna esta espécie inconfundível.
Nome Científico: Dendrocygna viduata e tem tamanho aproximado entre 37 a 45 cm de comprimento e 60 a 65cm de envergadura. Pesa entre 1 a 3kg. Alimenta-se basicamente de plantas submersas e gramíneas, mas também come invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos.

    Estes bichinhos simpáticos já podem ser vistos no lado norte do lago, onde abriga uma pequena área verde em seu entorno onde estão as nascentes, infelizmente local que está se tornando um depósito de lixo, graças a má educação da população, e o descaso da prefeitura em ir até lá e retirar o lixo já denunciado em vídeo, várias vezes por moradores e pelo “Fiscaliza Ibiporã”.

   Já está na hora de apresentar denúncia do Ministério Público do Meio Ambiente para que cobre do poder público providências de preservação do local. Embora a prefeitura esteja presente ali diariamente, na execução das passarelas no entorno do lago, o mato nas margens cresce na mesma medida em que o lixo é descartado irregularmente.

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno/Arquivo
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