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Folha Regional Online

Sabado, 15 de Fevereiro de 2025

Geral

Quando a cabeça não pensa, impera o espírito de porco

Até quando o nível de candidatos sem condições será tolerável na política brasileira?

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Quando a cabeça não pensa, impera o espírito de porco
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    O advento das redes sociais como ferramenta de gestão eleitoral é um perigo se mau utilizada. O perigo, claro, para o próprio utilizador considerando que alguns sequer tem noção de sua condição precária, medíocre, e totalmente "fora da casinha".  E não me refiro somente aos espírito de porcos, e massa de manobra mas também aos ignorantes no mais puro significado da palavra cuja ausência de cultura, não lhe condiciona sequer a discernir ou interpretar o que vê, sequer o que lê (?)

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Se o eleitor é pobre, politicamente falando (e alguns o são)  boa parte da turma que disputa as eleições não deixa a desejar. O nível é ruim demais e não atinge apenas os nomes laranjas que estão no jogo para cumprir tabela e outras aberrações que o próprio partido finge não saber que existe. O nível, no geral, é triste. Se não houvesse as equipes de marketing, muito bem pagas, por sinal, para embelezar os candidatos, a propaganda eleitoral seria muito pior.

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Aliás, sou da opinião que todo o candidato deveria ter curso superior. O nível de nossas Câmaras Municipais seria outra. Não que cultura seja sinônimo de honestidade. Tem muito vagabundo com "canudo" dado a conchavos e a corrupção! Mas sem dúvida, melhora o nível de quem representa a sociedade.

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Então, se o marketing não consegue promover o encantamento do eleitor, revelado até nas amostras venais (vulgo pesquisas), onde cerca de 60% dos entrevistados se mostram indecisos, quando perguntados em quem estão dispostos a votar surge aquele branco. "Ainda não decidi", diz o entrevistado com aquele sorriso amarelo que sequer sabe quem são os candidatos. E tem candidato que nem sabe porque é candidato!

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E o pior, percebam que, mesmo com toda estrutura de marketing e assessoria jurídica filtrando os excessos, a  justiça eleitoral consegue enxergar exageros, que viram punição (do tipo cascudo em menino traquino).  Divulgar propostas de campanha de determinado candidato é crime. Dos adversários não!

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O nível intelectual/racional de certos candidatos é tão ruim que o marketing precisa apelar pro emocional. Falam muito da história de vida; de gostar de gente; de querer ficar perto das pessoas e de animais... e vai por aí as "galeras da vida". Mas pouco se vê quem fala dos problemas, suas causas. E da solução, como efeito que é o principal. Aliás faltou isso no debate dos candidatos.

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Estava decidido a não escrever sobre "opinião pessoal" até 2 de outubro. Mas depois de observar "os babacas da vida" se achando o máximo porque comanda uma merda de grupo com cinco seguidores se achar "o bom da boca" me vejo no direito de analisar o exagero, não só de erros, mas de ataques covardes, traições diárias eu prefiro deixar a lei do silêncio. Até porque não tenho sangue de barata! Destes, o mais limpo está todo cagado e se a merda for para o ventilador, vai feder. Desculpem a expressão mas não encontro outra "metáfora pitoresca" para qualificar tal situação. O recado está dado!

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Uma boa campanha de candidato começa com respeito ao próximo, até de seu colega de trabalho que igualmente concorre em condição de igualdade.  A diferença infelizmente, fica estampada justamente na educação, e pela falta de de um tico e teco que funcione. Não a toa, o concorrente que tem curso superior, leva gigantesca vantagem, até entre os colegas de trabalho. Quem nasceu para ser prego, jamais será martelo. Só toma na cabeça, quando não entra no pau! Prego só serve para isso!

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Mais empatia e menos intolerância. Juízo e caldo de galinha não faz mal a ninguém! Não sou candidato e não preciso de voto! Mas não vou me calar diante de ataques pessoais e ao grupo político que estou filiado. É preciso saber separar as coisas. Meu trabalho como jornalista, não me impede de ser cidadão e fazer opção de escolha, como é o direito de qualquer um. Me respeitem para serem respeitados!

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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