Os problemas que a falta de espaço para o tráfego seguro de veículos, na estreita rua Nilo Cavatoni no Jardim Bom Pastor, zona leste de Ibiporã continuam sendo motivos de reclamações. Não obstante a solução para este problema já terem sido solicitadas pelo menos um duas indicações, a situação continua a mesma, senão pior. Os vereadores Professor Abreu (Republicanos) e Augusto Semprebom (Solidariedade) já haviam solicitado um estudo técnico para que a referida via fosse transformada em mão única. No local em questão encontra-se a Unidade Básica de Saúde do bairro que recebe diariamente dezenas de pacientes. A rua é estreita e para agravar a situação é utilizada nas duas margens para estacionamento, o que afunila o trânsito e veículos de maior porte não conseguem trafegar.
Na sessão de ontem o vereador Professor Abreu usou da palavra nas explicações pessoais para cobrar mais uma vez uma solução para este problema. "Peço mais uma vez a atenção da administração para esta questão relacionada ao trânsito", disse relatando ter ocorrido ali um pequeno acidente onde uma VAN ao tentar passar pela rua ocupada com veículos estacionados dos dois lados, acabou abalroando o carro de uma enfermeira da UBS vindo a quebrar o retrovisor. Desta forma, o vereador volta a cobrar uma solução e aponta que tornar a via de mão única seria uma alternativa viável, bem como proibir estacionar em um dos lados da via o que resolveria o fluxo de trânsito no local além de contribuir com a segurança inclusive de pedestres.
O que diz a administração
Sobre a cobrança dos vereadores, nossa reportagem ouviu o diretor do Departamento de Trânsito Municipal, Clóvis Borninoski. Ele relatou estar ciente da situação e da cobrança dos vereadores bem como o prefeito. "Só estamos aguardando um ok do prefeito, porém o caso não é tão simples de resolver como parece. Numa situação de emergência, privar um veículo de socorro de transitar nos dois sentidos, pode acarretar ainda em problemas mais sérios. É um caso que precisa de solução porém sem abrir mão da responsabilidade", exemplificou.
O secretário concorda que o problema precisa de solução e demarcar a proibição de estacionamento em um dos lados da via, também pode não ser a solução adequada, mas criar outro problema. "Não temos gente para fiscalizar as infrações que certamente irão ocorrer e não há como sobrecarregar ainda mais a Policia Militar no auxilio a fiscalização. Uma alternativa que está em estudo talvez seria instalar ali câmeras de vigilância para identificar os supostos infratores, caso fosse esta a solução adotada. Entretanto o prefeito entende que a população local precisa ser ouvida porque há também resistência de alguns que não desejam a via de mão única, o que poderia comprometer o movimento de alguns estabelecimentos comerciais", observou. Bordinoski relata que uma solução mal adotada, pode criar outro problema e corre-se o risco de ter que voltar atrás de uma decisão mal tomada. "Podemos tentar, mas se não der certo, temos que ter a humildade de reconhecer e voltar atrás" finalizou.
Relembre o pedido do vereador no link abaixo:
Tampas de poço de visita e o incômodo
Outro assunto levado pelo vereador a discussão, está relacionado a um antigo problema com o barulho causado pelo tráfego de veículos sobre as tampas dos poços de visitas (conhecidas como tampas de inspeção) localizado na esquina da Avenida Santos Dumont com a Rua Vicente Machado, região central da cidade.
O vereador relata que as referidas tampas, que compõem a estrutura de acesso à rede subterrânea de saneamento (esgoto), estão provocando ruídos excessivos sempre que veículos passam sobre elas, sobretudo motocicletas e automóveis. "Cabe destacar que essa situação já foi objeto de solicitação por meio da Ouvidoria Municipal, tendo sido executada à época uma intervenção paliativa que, infelizmente, não resolveu o problema. O barulho persiste, especialmente durante o período noturno e madrugadas, causando transtornos sonoros significativos aos moradores da região, que enfrentam prejuízos à qualidade do descanso e bem-estar", justifica o professor Abreu.
Dessa forma, volta a solicitar que seja realizada vistoria técnica no local, com vistas à identificação de soluções que eliminem o ruído, como substituição, reforço de fixação ou aplicação de sistemas de vedação mais eficientes, a fim de garantir mais tranquilidade aos que residem próximo ao local.

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