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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

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Boca Aberta defende valorização do servidor de carreira e reafirma que reposição salarial foi "esmola"

Ex-deputado federal defende uma categoria Sindical mais forte que não seja sufocada por decisão unilateral do Executivo

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Boca Aberta defende valorização do servidor de carreira e reafirma que reposição salarial foi
Arquivo: Boca Aberta e Amigos de Imprensa/Grupo Play de Comunicação
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     A Sessão extraordinária realizada pela Câmara Municipal de Ibiporã para referendar o reposição salarial dos servidores municipais em sua data base, continua dando o que falar.  A insatisfação da categoria com a aprovação de 4,35% proposto pelo executivo não agradou se comparado com o índice concedido aos servidores comissionados.  A votação só não foi unânime, porque teve voto contrário do vereador GiIson Mensato em sinal de protesto e não contra o repasse do índice ao servidor.

   O pré-candidato a prefeito Emerson Petriv, o Boca Aberta, lamentou que o legislativo não saiu em defesa de um índice mais justo e sequer  discutiram e defenderam a valorização dos servidores públicos, que levam os serviços até a população, trabalhando pela melhoria da qualidade de vida em Ibiporã.   “Estes cidadãos praticamente assalariados, fazem um excelente trabalho em nossa cidade. Gestão nenhuma administra uma cidade como Ibiporã, com a insatisfação do servidor. Como a cidade pode crescer, e se desenvolver  sem o trabalho deles ter reconhecimento do chefe do executivo? Quem carrega a nossa cidade, faz o dia a dia é o servidor público”, disse. 

   Boca Aberta lamenta que a Câmara não teve preocupação com o servidor. Lembrou que "chegando a prefeitura, vai em primeiro lugar valorizar os servidores de carreira, dispensando os "leitões mamões" e ocupar os mais de cinquenta cargos, com servidores competentes".                      Defende também "a necessidade de uma categoria mais forte e engajada com o Sindiserv para que não seja "envergonhada" com uma proposta indecorosa desta. O que o prefeito deu para o servidor foi uma esmola. Também não é admissível que uma categoria com mais de mil e quinhentos servidores, só tenham quinze representantes num sindicato. Um para cada cem servidor.  Que força o sindicato tem com uma representação dessa discutindo demandas dos trabalhadores do município", questiona.

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   Apesar da proposta do Executivo ser acima do índice do INPC, Boca Aberta insiste que os estudos encomendados pelo Sindicato, ainda que num esforço em favor da categoria, não teve a sensibilidade do prefeito que tinha ainda uma folga de 6,6% e ainda estaria dentro do limite prudencial. Para o ex-deputado, não dúvida que o prefeito faz distinção entre os servidores de carreira e os cargos comissionados que receberam 23% ao longo do período. "O ano eleitoral não serve como desculpa para que um reajuste acima da inflação seja dado aos servidores de carreira. Nenhuma gestão vai à frente se não cuidar do funcionalismo público. Precisamos valorizar os nossos servidores, conscientizá-lo da importância de estar sindicalizado. O servidor precisa ter alegria em trabalhar e não pode temer perseguição”, comentou.

    “Que no ano que vem possamos estar na frente da prefeitura para mudar isso. E não falo só sobre salários, mas o servidor também precisa ter condições dignas para desempenhar sua função.  Que a Câmara Municipal tenha a dignidade de fazer uma sessão especial no Dia do Servidor com as honras que o servidor merece e não sacramentando uma merreca dessa. Mas comemorando um aumento digno, que o servidor possa garantir o sustento da família com dignidade. Haverá um tempo em que não será mais necessária a luta por melhorias porque a categoria será plenamente reconhecida e valorizada. A eleição está aí e é um momento de reflexão", finalizou.

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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