Um agricultor paranaense radicado há alguns anos no Paraguai foi sequestrado e ficou dois dias em um cativeiro, de acordo com a Polícia do Paraguai. A identidade do agricultor não foi revelada mas sabe-se que toca lavoura em família há mais de vinte anos no país vizinho. Durante o período, os suspeitos chegaram a pedir um resgate de R$ 30 mil, mas que não foi pago pelos familiares da vítima.
Sete suspeitos, entre eles parentes da ex-esposa da vítima, foram presos na manhã desta quinta-feira (31), de acordo com a polícia paraguaia. Os suspeitos, todos brasileiros, foram presos em uma local próximo a uma casa de madeira usada como cativeiro. Todos os suspeitos presos são do Paraná um deles do norte do Estado. Segundo a polícia do país vizinho, o homem mais novo da família tem 45 anos, e vive na região de Mbaracayú, estado vizinho de Alto Paraná, no limite com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele foi sequestrado por homens armados na noite de segunda-feira (28) na fazenda do pai.
Ele foi encontrado na noite quarta-feira (30) em Itakyry, cidade que fica a cerca de 45 km de distância de onde ele foi sequestrado e a 70 km da fronteira com Foz do Iguaçu. O agricultor foi solto sem sinais de violência e aparentemente saudável, segundo a polícia. Ele foi deixado pelos sequestradores em uma via pública no interior de Itakyry.
O sequestro
A Polícia do Paraguai informou que o brasileiro foi sequestrado na segunda (28) por quatro homens armados que chegaram em um carro com placas brasileiras a uma propriedade rural dos brasileiros em Mbaracayú, por volta das 20h. O grupo pediu um valor em dinheiro e como a família disse não ter a quantia, levaram o agricultor como refém. Por volta das 23h da segunda (28), após o sequestro, a família afirma que recebeu um telefonema com o pedido de resgate de R$ 30 mil. O prazo para a família entregar o dinheiro seria até as 6h de terça-feira (29), mas valor não foi pago. O local supostamente usados pelos sequestradores fica a 5 km do local onde o brasileiro foi deixado na noite de quarta-feira (30). As investigações continuam para saber o motivo do sequestro e se há mais pessoas envolvidas no caso, afirmou a Polícia do Paraguai.
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