Durante os próximos quatro meses, a pesca de espécies nativas está vetada no Paraná por conta da época de reprodução dos peixes. A proibição abrange a captura predatória de bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. A pesca segue liberada apenas para peixes exóticos, aquele que de alguma forma foram introduzidos no rio por ação do homem, como carpa, corvina, tilápia e tucunaré.
Com o período de restrição, os pescadores tem direito a receber auxílio do Governo Federal. Pela lei, quem for pego realizando pesca predatória no período de proibição pode responder por crime ambiental. O valor da multa para quem pratica a pesca ilegal começa em R$ 1.200. "É importante proteger essas espécies para que essa reprodução aconteça de modo natural, sem interferência humana” explica Fábio Oliveira, sargento da polícia ambiental. No final da temporada de pesca de 2023 e 2024, foram confiscados 194 quilos de peixes capturados de forma irregular, e 92 indivíduos foram responsabilizados no Paraná. Para esta temporada, a Polícia Ambiental e o Instituto Água e Terra (IAT) vão intensificar as fiscalizações nos rios até fevereiro de 2025, quando termina o período de restrição.
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