Muita gente não sabe, mas Ibiporã assim como os grandes centros, possui um Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde vigente que obedece legislação da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente, cuja redação é aprimorada através de atualizações que podem ocorrer ano a ano.
Esta regulamentação se traduz na obrigação do município em atuar em várias áreas visando administrar de forma correta e segura os resíduos produzidos pelos órgãos de saúde pública como os postos de saúde, a própria UPA e hospitais do município. São os chamados RSS - Resíduos de Serviço de Saúde que, entre outras ações, busca estimular a minimização da geração de resíduos e, ao mesmo tempo segregá-los no local de sua geração evitando assim que venham contaminar outros ambientes oferecendo risco à saúde de servidores e terceiros.
Daí a necessidade do município manter uma empresa especializada para a realização deste processo desde à geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final destes resíduos.
Esta preocupação não se restringe somente para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas também para o Laboratório Municipal, o Centro de Abastecimento Farmacêutico de Ibiporã (CAFI), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidade de Transporte Sanitário (UTS), Centro de Especialidade Odontológica (CEO), Unidade de Pronto Atendimento UPA 24h), Centro de Atenção Psicossocial (adulto e infantil - CAPS) e Centro de Referência em Especialidades Médicas de Ibiporã (CREMI) e Vigilância Epidemiológica.
E, para continar atendendo esta peculiaridade do serviço de saúde pública, a prefeitura abriu processo licitatório para contratar a manutenção deste serviço que compreende resíduos de quatro tipos ou modalidades específicas diferentes que são classificadas através dos materiais biológicos descartados contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e cateteres, substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas, materiais perfurocortantes ou escarificantes, como agulhas, lâminas de bisturi, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lancetas, tubos capilares, micropipetas, espátulas, entre outros.
O gerenciamento adequado dos RSS é importante para a qualidade da assistência oferecida, para a prevenção de acidentes ocupacionais e para o ambiente de trabalho.
O Pregão Eletrônico para a contratação deste serviço está agendado para o próximo dia 21, terça feira às 09h00 da manhã com o valor máximo de R$ R$ 268.726,19 (Duzentos e sessenta e oito mil, setecentos e vinte e seis reais e dezenove centavos) para um contrato de um ano.
Desta forma, visando a sustentabilidade urbana, o objetivo da contratação busca manter menor impacto ambiental e a preservação da saúde publica.
Destinação do material coletado
Pelo contrato, os resíduos comuns coletados são destinados ao local próprio de armazenamento, ou seja no aterro sanitário do município localizado na PR-090 no Contorno Norte de Ibiporã. Já os resíduos que precisam ser incinerados e autoclavados são feitos pela empresa contratada e os resíduos recicláveis são levados para uma a triagem e posteriormente à destinação correta.
Vale lembrar que uma pesquisa feita por uma Universidade privada acerca deste serviço e os profissionais envolvidos no município através de questionários aplicados nos órgãos de saúde e hospitais foi possível constatar que, dentre os diversos resíduos gerados no município, os responsáveis possuem um bom conhecimento sobre os grupos dos resíduos gerados e a qual eles se enquadram.
Dos dois hospitais avaliados, afirmaram que realizam a separação dos resíduos gerados, e apenas um hospital afirmou fazer separação do resíduo comum somente do papel os demais resíduos não faz a separação adequada. E assim depois da separação os resíduos químicos biológicos e perfucortantes são coletados por uma empresa terceirizada e contratada pelos mesmos, e os resíduos comuns são coletados pelo serviço municipal da cidade de Ibiporã.
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