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Folha Regional Online

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024

Londrina

Motorista e dono de caminhão desgovernado que matou mulher são indiciados por homicídio culposo

A decisão foi tomada após conclusão da perícia feita no caminhão pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Motorista e dono de caminhão desgovernado que matou mulher são indiciados por homicídio culposo
g1/PR
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Delegado afirma que suspeitos 'deveriam ter mais cuidado' após perícia apontar falta de manutenção nos freios.

Motorista e dono de caminhão desgovernado que matou mulher são indiciados por homicídio culposo, conclui polícia
Motorista e dono de caminhão desgovernado que matou mulher são indiciados por homicídio culposo, conclui polícia (Foto: Reprodução)

     A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, o motorista e o dono do caminhão que matou a motociclista Irene Santana, de 58 anos. O acidente foi em 8 de maio, no centro de Londrina, norte do estado.  De acordo com o Corpo de Bombeiros, o veículo desceu uma avenida desgovernado, bateu na traseira de um carro e atingiu a vítima. Ela morreu no local.

   Acidente foi em maio deste ano na Rua Benjamin Constant, centro de Londrina.  O delegado Edgard Soriani, que investigou o caso, indiciou o dono do caminhão e o motorista porque uma perícia mostrou que os freios estavam sem a manutenção adequada. O laudo produzido pelo Instituto de Criminalística de Londrina identificou um entupimento no reservatório do fluido de freio. "Foi uma fatalidade, mas que poderia ser evitada. Eu indiciei os dois por homicídio culposo pela negligência em realizar manutenções preventivas. Eles deveriam ter mais zelo e cuidado nessa situação", afirmou o delegado em entrevista.

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   Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento da batida. A vítima era Irene Santana trabalhava em um projeto social de Londrina, chamado Lucas, que leva o nome do filho dela. O jovem de 25 anos morreu em 2015 por conta de um infarto. Irene Santana fundou projeto que leva o nome do filho dela, morto em 2015 por causa de um infarto. A iniciativa atende mais de 100 crianças do bairro Vila Marizia, zona leste da cidade, com atividades de circo, boxe, canto, jiu-jitsu, reforço escolar, balé, judô, informática, inglês, violão e treino funcional. O caso segue para o Ministério Público, que pode ou não oferecer denúncia, pedir novas provas ou até solicitar o arquivamento da investigação.

FONTE/CRÉDITOS: g1/PR
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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