Execução – Inicialmente registrado como confronto policial, as investigações conduzidas pelo Gaeco de Londrina apontaram que a ocorrência, na realidade, foi a execução de um homem, mediante pagamento. De acordo com as apurações, três integrantes de uma família residente em Bela Vista do Paraíso – entre eles, uma ex-vereadora – teriam contraído uma dívida de aproximadamente R$ 180 mil com agiotas de Londrina. Após a dívida se acumular e em razão das cobranças, os integrantes da família contrataram os policiais militares para que executassem dois agiotas que os estavam pressionando pelo pagamento. O valor estipulado para a execução dos alvos foi de aproximadamente R$ 100 mil. A partir disso, os familiares teriam atraído os dois agiotas até Ibiporã e combinado de encontrá-los em um conhecido estabelecimento comercial, tudo previamente combinado com os policiais militares da Rotam que estavam de serviço naquela cidade. Após a entrega do dinheiro, a poucos metros de distância, um dos agiotas foi abordado e executado pelos policiais militares.
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Novos fatos – No curso das investigações, foram descobertos fatos novos que permitiram a formulação do pedido de prisão – entre eles, o de que, instantes antes da prática do crime, policiais estiveram em um estabelecimento comercial vizinho e determinaram que as câmeras de monitoramento fossem desligadas, para evitar que a ação criminosa fosse gravada.
Um dos policiais já estava preso, em razão da primeira fase da Operação Mar Vermelho. Outros três estavam cumprindo medidas cautelares impostas pelo Juízo Criminal de Ibiporã. Além do pedido de prisão preventiva, o Ministério Público também solicitou a remoção de um dos policiais presos para o Complexo Médico Penal, em razão de sua periculosidade e do risco de fuga, o que foi determinado e já cumprido.
FONTE/CRÉDITOS: Assessoria de Comunicação MP
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