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Domingo, 15 de Junho de 2025
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29 de Abril: Uma história mau contada com duas facetas

Despojado de valores morais, o país caminha para a inversão de valores onde o que conta é a manipulação da opinião pública

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
29 de Abril: Uma história mau contada com duas facetas
g1PR/Reprodução
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    Tenho visto nestes quarenta anos de jornalismo e quase setenta de idade, que de trinta anos para cá, o país está marchando para um caminho perigoso, que pode não ter volta. A inversão de valores morais e éticos já é uma realidade quando a população é manipulada a crer que o certo está errado e o errado é que está certo.  Basta atentar para a política praticada no STF, onde se vê descaradamente o despojo de valores éticos e morais dando lugar a soberba e ao abuso de poder de forma nunca vista neste país.

    Foi-se o tempo em que representar aquilo que define nosso perfil, o caráter e até a personalidade como pessoa foi jogado no lixo. Hoje, honrar a palavra, e preservar valores são joias raras, conservada por uma minoria de pessoas. Poucos procurar compreender antes de julgar alguém ou alguém compreender antes de nos julgar.   Valores morais, são o conjunto de regras, leis e costumes que devemos respeitar e segui-las ao passo que a inversão de valores é quando não seguimos essas regras, infligimos a lei, fazendo o contrário do que deveríamos ter feito. É o "empoderamento" onde não há lugar para o altruísmo.

   Também, podemos citar o conceito de moral e ética, que está ligado a este assunto. Pois moral representa o nível de confiança e o respeito que temos pelos outros por seguirmos as regras, e através dessas características temos a ética pois é através dela que conquistamos o apoio moral e o respeito das pessoas. E, quando se coloca tudo isso no lixo, o indivíduo passa a cometer a inversão de valor (não segue as regras, inflige as leis) não tem moral, nem ética, sendo desrespeitada pela sociedade. Isso explica porque alguns para sair as ruas, precisa andar com seguranças e o que promete, não merece crédito! Lixos da sociedade!

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   Mas onde quero chegar, é na questão política da coisa, e como pessoas sem moral ou ética, é capaz de conduzir a verdade dos fatos, para interesses escusos manipulando a opinião pública. Senão vejamos: Em agosto de 1988, um ato promovido por anarquistas e sindicalistas em frente ao Palácio Iguaçu em Curitiba, foi retratado como “massacre” de professores, numa evidente mobilização política e irresponsável que contou com a manipulação de parte da imprensa para induzir a população de que se tratava de um “crime” cometido pelo então governador Álvaro Dias.  

   Não se viu uma letra retratando que ali estavam infiltrados todo tipo de má influência contra o governo, anarquistas e os já manjados simpatizantes de regimes de esquerda. Isto não exclui alguns "pseudos professores", travestidos de educadores que despejam em nossas universidades nada menos que doutrina comunista. De lá para cá, tivemos uma geração universitária doente, viciada e cega para os valores morais e éticos. As nossas universidades públicas foram transformadas num curral de inversão de valores, e numa espécie de “zona franca” para o consumo de toda a espécie de entorpecentes se tornando maus elementos.

   Passados 37 anos, nos deparamos novamente com o mesmo assunto quando uma nova manifestação se apresenta para lembrar o repeteco do episódio ocorrido em 1988 com o 29 de abril em 2015, onde o personagem criminoso, era outro governador: Beto Richa. As “vitimas”? ...lá estão eles de novo, travando “batalha histórica” em defesa da educação e da “democracia”. Para a mídia sensacionalista que apoia esta pouca vergonha “outro dia histórico”!  E não tenham dúvida que o tema será a violência das forças de segurança e não a baderna e a anarquia promovida deliberadamente por um grupo de marginais e delinquentes doutrinados para o caos. E quando um professor de verdade é agredido em sala de aula por um delinquente, é ele quem paga o pato e o delinquente é que é a vítima. 

   E lá se vão 10 anos de mais esta patifaria. Fui professor e não conheci nenhum colega de profissão de verdade que “apanhou nestes dois episódios”.  Acompanhei de perto como jornalista o “segundo massacre”, 27 anos depois do primeiro que, teve objetivo político e mais uma vez, com sindicato e bandeiras de regime de esquerda por trás. E hoje é de dar nojo a conotação de que se dá ao episódio, onde se faz crer que as vítimas foram professores.

   Digo que para aqueles que estiveram lá, que as forças de segurança só são utilizados quando a situação exige para manter a Lei e a Ordem. Na data, bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, balas de borracha, spray de pimenta, jatos de água e outros recursos foram usados não contra os servidores estaduais “de verdade” mas a uma minoria de extremistas melancia. Aqueles que se dizem verde por fora, mas vermelho por dentro. E o pior...querem indenização do estado! E boa parte da mídia, vai novamente explorar estes fatos, invertendo a história.

   O cidadão de bem paga impostos, para vagabundo estudar de graça nas universidades públicas, ser doutrinado em regime comunista, atentar contra o estado e depois pedir indenização? É o fim da picada, como diriam os mais velhos.  Então, Valores Morais e Inversão de Valores, juntamente com o conceito da moral e ética, fazem parte das ações que nós ser humanos cometemos, que definirá nossa reputação, a forma de como seremos respeitados, os nossos direitos, mais acima de tudo, a nossa vida. Uma coisa é certa, o futuro deste país com essa mentalidade trará grandes desafios as novas gerações se alguma providência urgente, não for tomada. O Brasil está fadado a ser mais uma Venezuela em curto espaço de tempo. Tudo está desenhado para isso!

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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