O apresentador Silvio Santos, um dos maiores ícones da TV brasileira, morreu neste sábado (17), aos 93 anos, após ser internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo SBT nas redes sociais. Natural do Rio de Janeiro, o empresário revolucionou a televisão no país. Ele começou sua trajetória na comunicação como locutor de rádio, mas depois criou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1981.
O apresentador, que estava hospitalizado desde o início do mês, fez sucesso no comando do "Programa Silvio Santos", que liderava desde 1963. Ele deixa seis filhas, que vão dar prosseguimento ao trabalho do pai na rede de televisão. "Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria. Para nós, o Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão", escreveu o SBT. Silvio Santos, que se chama Senor Abravanel, foi internado em julho para se recuperar de H1N1. O comunicador recebeu alta poucos dias depois, mas voltou a ser hospitalizado na capital paulista para fazer exames de imagem, segundo sua assessoria de imprensa.
Sua morte foi anunciada oficialmente pela família acerca de uma hora e meia.
Ex-presidente Bolsonaro lamenta morte de Silvio Santos
O ex-presidente Jair Bolsonaro lamentou neste sábado (17) a morte do apresentador Silvio Santos, um dos grandes nomes da TV brasileira. O ex-mandatário declarou que o comunicador era um 'exemplo de alegria e empreendedorismo". "Homem simples, de trato fácil, com um carisma irresistível. Começou como vendedor ambulante nas ruas do Rio e se tornou um dos maiores empresários de comunicação do Brasil. Meus sentimentos aos familiares e amigos, bem como as minhas orações pela dor da irreparável perda", escreve Bolsonaro.
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