website page view counter

Folha Regional Online

Sexta-feira, 29 de Marco de 2024
King Pizzaria & Choperia
King Pizzaria & Choperia

Meio Ambiente

Descaso na distribuição de “sacos plásticos para lixo” chama atenção de vereador

Após flagrante do prefeito nas “falhas” durante coleta de lixo, Victor Carreri verifica que embalagens são são distribuídas na medida necessária

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Descaso na distribuição de “sacos plásticos para lixo” chama atenção de vereador
Redes sociais
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

     As recentes falhas na questão da prestação de serviços administrada pelo Samae através da Kurica Ambiental, acendeu nova luz de alerta, quanto a forma que vem sendo distribuídas as embalagens para acondicionamento do lixo doméstico nas residências e empresas em Ibiporã.
    Para o vereadaor Victor Carreri, o serviço é falho e precisa ser melhorado. “Estamos requerendo uma melhoria nesta prestação de serviço até porque, não é nenhum favor ou benesse. A população paga por isso e merece mais atenção”, justificou.
      Carreri observa que as reclamações que chegam ao seu gabinete vem de todas as regiões da cidade. E a reclamação é sempre as mesmas. Os sacos distribuídos pela empresa são insuficientes e são distribuídas de forma desordenada, jogada de qualquer jeito frente as residências quando não deixadas na lixeira onde o vento arrasta para a rua, acabando por parar na rede coletora de águas pluviais. O vereador lembra que estas mesmas embalagens antes eram distribuídas enroladas e com um nó, o qual era arremessadas para dentro dos quintais, evitando que as mesmas pudessem obstruir bocas de lobo ou bueiros (situação corriqueira) acarretando na possibilidade de entupimentos.
    Outra deficiência no serviço,  está relacionado à quantidade de sacos distribuídos, quando o número deixado na residência não condiz com o que está sendo retirado. O vereador pede que onde forem retirados dois volumes, sejam deixados dois sacos vazios e assim por diante.
   Por isso está requerendo informações aos responsáveis, porque é inadmissível que apenas um saquinho seja deixado em cada residência, uma vez que a população paga por isso. O vereador quer esclarecimento do porque o serviço está sendo conduzido desta forma. Qual é a justificativa? O que a empresa pretende fazer para corrigir esta deficiência na distribuição dos sacos?

Publicidade

Leia Também:

Vereador não aceita “controle ambiental” como justificativa
     Não é novidade para ninguém que quando o serviço público é mau prestado, o “Executivo” apresenta sempre uma desculpa. Já vimos isso no corte de medicamentos feito pelo prefeito na saúde onde profissionais continuam prescrevendo determinados fármacos, mesmo sabendo que o município deixou de comprar. O paciente vai até o posto, e lá a resposta fica por conta de outra mentira. “Está em falta”, informa o servidor mesmo sabendo que o prefeito já não compra mais. E assim pode acontecer com os sacos de lixo.
    Justificar a redução para “evitar” o acúmulo de sacos como medida de “controle ambiental”.
    Muito bem, se o caso chegar neste patamar, não resta ao vereador senão cobrar do município políticas educativas como campanhas institucionais, mensagens e placas em mercados, propagandas na televisão e, acima de tudo, educação nas escolas sobre os riscos que os sacos de lixo, ou até mesmo as sacolinhas de supermercados oferecem quando não tomados os devidos cuidados. Como já citado acima, os riscos de problemas ao meio ambiente estão aí presentes.

Sacos e sacolas é discussão no Senado
    Se a gente não atingir as gerações mais novas, se nas escolas o tema não for tratado, outras medidas não vão adiantar. A reutilização e a reciclagem são assuntos discutidos até no Senado, onde se questiona a substituição das mesmas por sacolas de pano ou caixas de papelão. Uma outra saída seria não gerar [o lixo poluente]. “A nossa educação ambiental tem de atacar o problema na raiz”, aponta o vereador que também concorda com a necessidade de uma atuação casada entre Legislativo e Executivo. 
    Não podemos esperar que o Senado decida uma questão pontual de nossa cidade, caso a falta de sacos se justifique como “questão ambiental”, temos que considerar que é importante ter uma lei disciplinando a questão, mas é preciso também campanhas educacionais com a população — nas escolas e comunidades — e com os próprios governantes.
    Carreri aponta que embora a proibição das sacolas plásticas já é prevista em lei em pelo menos 20 das 27 capitais brasileiras, a medida não é levada a sério, como muitas Leis no país como “beber e dirigir”, por exemplo. Na Europa, a medida adotada em todos os países e considerada um dos melhores exemplos de extinção das sacolas plásticas, foi cobrar por elas. Para cada uma em circulação o contribuinte para por meio de um imposto batizado de Plas Tax, o valor de 22 centavos de euro por sacola — e, desde então, tiveram o consumo reduzido em mais de 90%. Só mexendo no bolso do cidadão é que a consciência ambiental será despertada.
    Até lá, vamos torcer para que a educação ambiental, amenize o problema, assim como a Kurica, fornecendo de fato, o suficiente para o uso necessário da população. 

FONTE/CRÉDITOS: Câmara Municipal/Assessoria Parlamentar
Comentários:
laboratório
laboratório

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!