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Domingo, 20 de Abril de 2025

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Vereador de Jataizinho que votou aumento do próprio salário da praia não se reelege

Com o resultado, mandato de Bruno Barbosa na Câmara de Jataizinho termina no final deste ano.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Vereador de Jataizinho que votou aumento do próprio salário da praia não se reelege
Vereadores votam aumento dos próprios salários direto da praia Reprodução/Câmara Municipal de Jataizinho
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   O vereador Bruno Barbosa (Cidadania), de Jataizinho, no norte do Paraná, que estava na praia quando votou pelo aumento dos salários dos parlamentares, não foi reeleito para a próxima legislatura. Segundo o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele teve 156 votos e vai deixar a Câmara no final deste ano. Ele foi eleito em 2020, quando obteve 286 votos.

   Em janeiro de 2023, durante o recesso do Legislativo, os vereadores de Jataizinho convocaram duas sessões extraordinárias, onde aprovaram o reajuste de 5,93% nos próprios salários, do prefeito, vice, secretários municipais e servidores. As reuniões duraram 22 minutos. Barbosa participou remotamente, debaixo de um guarda-sol em uma das praias de Balneário Camboriú (SC). Ele estava acompanhado do vereador Antônio Brandão, que não tentou a reeleição em 2024.

   Os outros parlamentares votaram presencialmente. Na época, Barbosa disse que "não teve tempo para se deslocar a outro lugar". O reajuste salarial começou a valer ainda em 2023.   A reportagem tentou falar com o vereador sobre o resultado das eleições municipais deste ano, mas não teve retorno do contato. 

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Pedido de indenização

  O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pede uma indenização por danos morais coletivos de R$ 100 mil aos vereadores - R$ 50 mil para cada um - que participaram das sessões direto da praia catarinense. "A conduta dos requeridos Antônio Brandão e Bruno Barbosa da Silva comprovadamente abalou a imagem e a credibilidade do ente público e toda a sociedade, incutindo no povo e até mesmo nos próprios servidores públicos a falsa ideia de que 'tudo é possível' no exercício da função pública, pouco importando a lei ou a moral, disseminando um sentimento de impunidade, de estímulo ao descaso e de deboche com o órgão público", diz um trecho da ação. Ainda não houve decisão da Justiça. 

FONTE/CRÉDITOS: g1PR/Folha Portal
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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