O chamado "frentão de oposição" que vinha sendo articulado desde o ano passado, na intensão de concorrer contra a reeleição de José Maria tendo o pré-candidato Roberval dos Santos como cabeça de chapa, não vingou. Como diz o ditado, o último a sair "apague a luz e fecha a porta". O intento de uma oposição forte, naufragou após ficar a deriva nos últimos três meses na esperança de emplacar um vice ficha limpa, de consenso e com vasta experiência política o que não aconteceu. O frentão já havia recebido não do MDB, da Federação de Partidos, do PSB e agora sofre a baixa do União Brasil, partido do vereador Victor Carreri.
A sigla União Brasil, que tem a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, em entendimento entre os membros da Executiva Municipal, e por motivos de ordem interna, entenderam não haver mais condições de continuar apoiando o grupo de Santos. "O União Brasil seguirá carreira solo, com a liberdade para seus pré-candidatos a vereadores apoiarem o candidato a prefeito que desejarem", informou uma fonte ligada ao partido. Com a saída do União Brasil, provavelmente haverá uma implosão na oposição o que poderá inclusive comprometer a situação dos candidatos a vereadores do lado de lá. Há rumores que Roberval dos Santos já estaria desistindo de disputar o pleito eleitoral até mesmo para vereador. Só o tempo dirá, mas não será nenhuma surpresa já que a debandada já era prevista por muitos.
Por outro lado, o União Brasil não deverá lançar candidato a prefeito e também, não há nenhum inconveniente que possa impedir durante a convenção o aceno para uma aliança com o PSD fortalecendo ainda mais o apoio a reeleição do prefeito José Maria. O partido mantém silêncio discreto a respeito do rompimento, e este pleito já acena que teremos mais surpresas até a eleição.
A decisão reseta não só o frentão de oposição mas passa a ser protagonista de mais um capítulo na história política de Ibiporã, revelando que apesar do "mau momento de avaliação como prefeito", ainda tem grande influência anos bastidores e poder de articulação invejável o que em tese, nos faz crer que não terá concorrente na apuração de votos. Dizem que tudo isso se ressume em apenas dois tópicos: "Palavra e confiança!"
Com a crise exposta, o frentão não definiu ainda quais rumos irá tomar até a convenção. No entanto, dá elementos para que analistas políticos possam desenhar o cenário futuro a médio prazo. O histórico de dissidência interna é o aspecto de que faltou planejamento político nos últimos quatro anos. Será preciso levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima. Que venham aí mais quatro anos para que se articulem com um candidato de pulso, de consenso e acima de tudo que inspire confiança! Assim será mais fácil manter um grupo e conseguir um bom vice!
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