Um prenúncio de temporal, provocado pelo forte calor com fortes rajadas de vento que chegaram a 95 km na tarde da última sexta feira, causaram danos em vários pontos da cidade, com queda de árvores, casas destelhadas parcialmente e até o forro de PVC da cobertura de um Posto de Combustíveis no Contorno Norte de Ibiporã foram arrancados e arremessados há mais de 200 metros ao longo da pista.
Os danos materiais provocados pelo fenômeno, que limitou-se apenas à ventania com pouco chuva, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e da Copel, cuja falta de energia elétrica, em grande parte da cidade de Ibiporã, só foi resolvida no final da tarde deste sábado. A falta de energia obrigou empresas de serviços essenciais a saúde como laboratórios, a redução de atividades e improviso. Câmara frias para conservação de alimentos em açougues, industrias de sorvetes e até pequenos supermercados que não possuem geradores, tiveram suas mercadorias comprometidas. Mais de 13 mil domicílios ficaram sem luz, dado ao rompimento de uma rede de alta tensão que levou cerca de 12 horas de trabalho para ser recuperada.
Em Londrina muitas árvores na região central da cidade caíram com o forte vento
Sem energia, a internet também deixou de funcionar e muitos trabalhos voltados a saúde como solicitações, resultados de exames e atestados tiveram que voltar a ser executado na tradicional anotação em formulários de papel. O apagão comprometeu também serviços de comunicação e veículos de imprensa, além de danos em alguns equipamentos com a oscilação da energia elétrica.
Em Londrina equipes da 30ª CIA do Corpo de Bombeiros trabalharam mais de 20 horas para desobstruir ruas pelas quedas de árvores em vários bairros atingidos pelo vendaval. Segundo o boletim da Simepar, o mau tempo atingiu várias cidades da região com grande intensidade. Em Florestópolis, um flagrante foi gravado pelo celular de dentro de uma colheitadeira, quando um ciclone se aproximou e chegou a tombar um caminhão na lavoura. O forte calor deve prosseguir pelos próximos dias e não está descartada novos ciclos de "ciclones tropicais" com temperaturas nas casas acima de 33 graus.
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