Para alinhar as estratégias e analisar os prováveis pré candidatos a prefeito e vice-prefeito, a cúpula de oposição em Ibiporã realiza hoje a sua segunda reunião às 19h00 visando as eleições municipais em outubro deste ano. A reunião será comandada pelos caciques, que andam desaparecidos do cenário político nos últimos três anos e meio, como Toninho Kabeção, Daniel Sarábia, Dilson Pelisson, Roberval dos Santos, João Coloniezi, João Odair Pelisson e outros. Não temos a confirmação se Beto Baccarim, Kleber Machado, Cezinha da Feira, Dr. Carolina Sacca, Diogo Fenti e Angela Garcia foram convidados.
A atuante figura do cenário político de oposição no momento, o ex-deputado federal Boca Aberta, que tem sido pedra no sapato da situação, não foi convidado. Boca Aberta é pré candidato declarado e o único que até o momento tem apresentado propostas de campanha e demonstrado a disposição de enfrentar até mesmo os tradicionais opositores de Zé Maria. Numa eventual disputa entre três candidatos, pode surpreender. Mas a casinha local, parece estar fechada para discussões centradas somente ao velho grupo.
Vale ressaltar que mesmo passados mais de 20 anos, não surgiu em Ibiporã além de Boca Aberta, nenhuma liderança nova, em condições de disputar uma eleição de igual para igual. O que temos visto, é o prefeito José Maria agregar cada vez mais partidos e uma gama de voluntários com a preocupação de perder a teta, trabalhando nos bastidores feito loucos. Dizem que a reeleição já está ganha!
Se apossar do PL, foi a grande jogada, que não só queimou o deputado federal Felipe Barros, com os patriotas, como queima também quem recebe o partido, aliando-se a um grupo de esquerda. A oposição fragmentada, junta os cacos da última eleição do que sobrou. Mas destes, poucos são confiáveis. Já ficou claro que a maioria não tem grupo, nem opinião de consenso, gente que já perdeu o trem lá atrás, e não inspira mais confiança. Sobra discurso bonito, mas falta gente para bater de frente e carregar o piano. Todos querem ser candidatos, mas quem banca? Oposição não se faz atrás de mesa no ar condicionado nem com escorpião no bolso. Também não se faz de quatro em quatro anos. Se faz no dia a dia, acompanhando a administração, denunciando, cobrando, apresentando sugestões, dando a cara para bater sem se esconder atrás de pseudônimos em redes sociais.
Isto é política que fortalece a democracia, e contribui com a garantia da cidadania. Essa eleição, será atípica, dado ao fato de grande desgaste do chefe do executivo e de alguns vereadores na Câmara Municipal, o que desperta o interesse de última hora de alguns defuntos da política, que agora de última hora, buscam ressuscitar e formar grupo para tentar retomar o poder. Se não houver uma mudança drástica na estratégia, o mi mi mi de sempre não vai resolver. Será outra lavada. Tem partido aí que o presidente está pagando para ter membros. E aí?
O mais difícil será encontrar quem não tenha rejeição, o que já foi apontado em números nas enquetes dos últimos meses. Pelo que se apura, Beto Baccarim e Reinaldo Ribeirete, são os únicos que apresentam índices pífios de rejeição na casa de 1,5% a 2,0% para cada 100 entrevistados. O problema é sempre o vice. Quando agrada um, desagrada outros. Mas hoje, sem dúvida excluindo o Boca Aberta, dos nomes que estão na boca do povo são únicos com chances de tentar mudar o que está aí. No fundo, o povo quer respirar coisa nova! Em que pese a desconfiança nas eleições com segurança, credibilidade, transparência e eficiência como visto na última eleição presidencial.
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