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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024
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Reforma de quase R$ 2 milhões no Posto Central, já apresenta vários problemas

Paredes rachadas, caindo reboco, infiltrações e falta de manutenção vai comprometendo o prédio

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Reforma de quase R$ 2 milhões no Posto Central, já apresenta vários problemas
Folha Portal/Ely Damasceno
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   Quem vai se consultar no Centro de Saúde Eugênio Dal Molin, o chamado Postão do centro, pode até ter a impressão que o prédio passou por uma reforma completa. Mas um olhar mais atento, nos leva a crer que a obra que custou aos cofres públicos, quase R$ 2 milhões de reais, na gestão anterior de José Maria, não passou de maquiagem.

   Na tarde de ontem, a convite de um servidor que reclamou que há várias semanas o bebedouro da recepção não funciona e que o mesmo até já teria comunicado o fato ao ex-vereador soneca, hoje na ouvidoria em cargo comissionado e, segundo o servidor, o mesmo não se deu ao trabalho de enviar alguém da manutenção para resolver o problema, nos deparamos com outras situações.

   Durante nossa visita, começou a chover. Subindo a rampa na sala de espera da fisioterapia, chovia mais dentro do que fora. A clarabóia não recebe manutenção nem limpeza e um barro só escorria pelas pareces de enchia o chão de lama. "Sempre que chove é assim", conta o servidor que diz que já cansaram de reclamar com a Secretaria de Saúde para tomar providências e cobrar a secretaria de obras. Enquanto isso a lambança fica por conta das servidoras da limpeza.  "Nunca vi ninguém subir para lavar a claraboia", apontou o servidor. "Quando chove forte, isso aqui vira uma cachoeira e a água escorre até lá embaixo pela rampa", contou uma servidora terceirizada. Aliás, o mesmo ocorre em outras obras desta administração, como na rodoviária, por exemplo que na semana de inauguração ficou inundada.

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   A primeira fila de cadeiras na frente do setor de fisioterapia estão com as cadeiras em vias de derrubar alguém mais pesado. Estão tortas, com indícios de que vão quebrar já que há fissuras na estrutura podendo provocar um acidente em pacientes.  Também ouvimos reclamação de pacientes que, embora com agendamento de horário, por vezes chegam, mais cedo e mesmo os profissionais estando ociosos, não adiantam o expediente de atendimento agilizando o lado do paciente. Uma das pacientes reclamou que seu médico recomendou um número "X" de sessões de fisioterapia e que lá no setor, os servidores contam o primeiro dia de avaliação, como dia de sessão e acabam tendo uma sessão a menos. "Foi um bate-papo e contaram como sessão", reclamou uma senhora.

    A secretária de saúde tomou "doril" e sumiu.  Ninguém a encontra em lugar algum depois que foi denunciada e vem tendo suas ações  investigadas. Por se tratar de um local de acuidade a saúde, o traje usado por algumas servidores, não condiz com o que o setor exige. Servidora que quer expor seu guarda-roupas de farrapos da moda, deveria usar em casa ou nos fiais de semana, mas não no setor de atendimento ao público que exige-se no mínimo, um avental. Posto de Saúde não é passarela para desfile de moda. Logo percebe-se que o setor está sem comando apesar de contar com servidores de carreira dedicados. 

    Ainda na recepção da fisioterapia, fica patente o descaso com o ambiente, com a falta dos plafons nas lâmpadas...todos retirados para troca de lâmpada e não recolocados. Identificação das salas, improvisadas com folha de sulfite, porque não aparece um "cristo" para recolocar a tabuleta sobre a porta. Na rampa rachaduras nas paredes, de alto a baixo e ainda visivelmente nas vigas do andar térreo. 

     Tudo isso além da falta de alguns medicamentos e utensílios médicos. Uma outra paciente ao retornar ao posto para a troca do curativo numa cirurgia, mais uma vez retornou com a mesma tipoia que está usando há três semanas. No retorno ao médico, para avaliação o mesmo chamou a atenção da paciente e ficou indignado com o não fornecimento de uma tipoia limpa.  Quando dou encaminhamento para a troca de curativo, deve-se entender que tudo deve ser descartado e trocado, inclusive  tipoia", disse o médico.

   A reforma deste posto custou aos cofres públicos, mais de R$ 1.7milhão  de reais e foi entregue em novembro de 2015. E tal qual como a UPA, as obras desta administração têm vida útil de pouco mais de cinco anos. Uma vergonha pelo que se gasta numa obra que deveria ser garantida no mínimo, por 10 anos. Tudo porque nesta administração, há descaso e a manutenção passa de largo. O que aconteceu com a biblioteca municipal, foi exatamente a mesma coisa. Faltou manutenção da administração.

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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