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Sexta-feira, 13 de Junho de 2025
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Professora volta a cobrar explicações pelas constantes falta de água. Samae não tem resposta!

Carnê de IPTU já chegou...mas a água tão necessária para suprir as necessidades básicas...

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Professora volta a cobrar explicações pelas constantes falta de água. Samae não tem resposta!
Folha Portal/Arquivo@angelagarcia
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     Há mais de um mês cobrando respostas pelas constantes falta de água no Conjunto Casagrande, junto ao Samae, a professora Angela Garcia em sua página no instagran pede aos gestores "mais respeito com a população".  A começar pela indiferença ante as muitas reclamações, e a autarquia sequer se manifesta com respostas que justifiquem e prazos para o retorno do fornecimento normalizado.  Ontem pela manhã, com a temperatura já batendo aos 37°, nenhuma gota na torneira, mas o carnê de IPTU estava lá, descansando em berço esplendido na caixa de correio.

    No vídeo a professora mostra o carnê do imposto cuja receita tem como finalidade ser revertido em benfeitoria para a população, ao mesmo tempo em que procura em sua torneira,  o fluxo de água é dado como certo. Só que não!  A professora lembra que a falta de água  rotineiramente costuma ser uma experiência frustrante. "Liguei no Samae hoje, eles não tem uma resposta concreta e nem sabem dizer que horas será normalizado. Sequer souberam informar o que está acontecendo", pontuou a professora.

       A falta de água no Conjunto Casagrande não é o único caso na cidade sem respostas. O Balneário Tibagí é outro bairro que sofre com a falta de água um dia sim e outro também.  Enquanto isso, os gestores estão tomando uísque com água de coco na praia.  É certo que a demanda de consumo aumenta pelas altas temperaturas, mas não estamos num período de estiagem que justifique. Ao contrário, nunca choveu tanto de outubro a fevereiro como este ano. Questões operacionais pontuais podem até ser relevadas, pois podem ocorrer e nem sempre é possível prevê-la. Mas o que intriga é a tamanha falta de respeito ao consumidor quando busca respostas, especialmente numa empresa em que já foi modelo invejável de saneamento no passado.

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    No entanto, o que se nota é a falta de uma direção competente, que tenha autonomia para resolver os problemas e tomar soluções sem esperar o titio dar o aval.  O que ocorre no Samae é uma vergonha que já passou dos limites. E não é por falta de servidores capacitados.  É má gestão mesmo! Não seria intencional?  Já dissemos aqui e volto a repetir. Há fortes indícios de que a má gestão seja proposital cujo interesse do prefeito é vender a autarquia para a Sanepar. Quando foi vereador já havia proposto isto.

   O Samae já teve presidentes capacitados, como Claudio Buzeti, Gilberto Gomes Ribeirete e Edvaldo de Paula, o Peri e durante as gestões destes competentes administradores, quando a autarquia precisava interromper o abastecimento para realizar uma manutenção, isto era programado e a população avisada para se prevenir. Mesmo nos casos em que a manutenção exigia emergência, ou seja, não foi prevista como pode ocorrer em caso de queda de energia, por exemplo, já que as bombas de captação de água geralmente funcionam com este recurso, ou algum rompimento na rede de água, o Samae tinha sempre uma pessoa competente no telefone para dar toda a informação a população. Hoje ninguém sabe dizer nada, alguns nem sabem o que estão fazendo lá.  Falta gestão...

   Quem tem caixa d’água costuma ter menos problemas nessa situação, já que o reservatório armazena uma quantidade significativa do recurso que pode suprir a demanda no período com falta de água. E quem não tem? Como muitas famílias no Balneário Tibagí. Sem falar que quando a água chega nas torneiras, é barro só.

   Outro ponto fundamental que carece ser discutido e revisto, é a distribuição desigual em relação aos bairros. Algumas regiões têm água em abundância e outras sofrem com secas. Todas essas questões geram a necessidade de uma administração mais séria, mais competente e com pessoas qualificadas. Cabide de emprego para sobrinho, dá nisso. E em ano eleitoral, certamente a população que sofre vai derramar nas urnas, a gota d'água que que toda esta indiferença produz.

 

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Redes Sociais
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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