Geraldo Magela de Oliveira, pai de Felipe Furquim, um dos passageiros que estava dentro da aeronave que desapareceu na Serra da Prata, região próxima à Serra do Mar, no litoral do Paraná, contou à RPC que conversou pela última vez com o filho um dia antes do voo. "Ele estava todo contente, informando que eles iam de avião, que era para ele ter ido de ônibus à noite. A gente está com o coração partido, arrebentado mesmo. Acho que os outros pais também estão na mesma situação que eu. Estamos orando, pedindo a Deus para que eles estejam vivos. A gente continua orando, querendo que eles vão ser achados com vida e que tudo vai acabar bem ainda", disse o pai.
O avião sumiu na segunda-feira (3). Ele decolou de Umuarama, no noroeste do estado, às 7h50 e deveria pousar perto de 10h30 em Paranaguá, mas não mandou mais sinal cerca de 10 minutos antes do horário previsto para o pouso. Além de Furquim, estavam na aeronave Heitor Guilherme Genowei Junior, 42 anos, servidor da Casa Civil do Governo do Paraná como Felipe, e o piloto Jonas Borges Julião, de 37 anos.
'Estamos sem condições de falar', diz pai de piloto:
Conforme os bombeiros, a região onde a aeronave desapareceu é de mata fechada e difícil acesso. As buscas estão sendo feitas de maneira aérea, com aeronaves e drones, e também de maneira terrestre, dentro da mata. Voluntários auxiliam nas buscas. Nesta quinta-feira (6) familiares e amigos dos desaparecidos participaram de uma missa. Missa reúne amigos e parentes de ocupantes de avião desaparecido Buscas Nesta quinta-feira (6) as buscas pelo piloto e passageiros do monomotor desaparecido entraram no quarto dia com a ampliação da área de mapeamento. Nesta etapa, segundo o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), a estratégia será de realizar voos baixos, além de continuar investindo nas buscas com equipes por terra. Conforme a corporação, há dificuldade de deslocamento no local. Área de Mata Atlântica onde autoridades buscam avião desaparecido no Paraná BPMOA Em nota, o Governo do Paraná afirmou que aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) vão permanecer sobrevoando a área central da serra, enquanto as aeronaves do Governo do Estado vão sobrevoar uma área mais ao Sul. "A equipe comandada pelo Corpo de Bombeiros, com bombeiros militares e voluntários, dará sequência ao patrulhamento por terra", diz a nota.
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