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Segunda-feira, 21 de Abril de 2025
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Médico acusado de matar motorista na rotatória da avenida Maringá em Londrina, diz que não estava correndo

Perícia mostrou que carro trafegava a 118 km/h, quando o máximo permitido na via é 50 km/h. Defesa só vai se manifestar no processo.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Médico acusado de matar motorista na rotatória da avenida Maringá em Londrina, diz que não estava correndo
Leonardo Guandalini, médico acusado de matar um homem em um acidente de trânsito em Londrina (PR) Divulgação
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     O médico Leonardo Guandalini, de 26 anos, negou, durante interrogatório à Justiça, que dirigia em alta velocidade quando atingiu o carro de Mário Laurentino Lisboa, de 49 anos, que morreu.   O acidente foi em maio de 2022, na rotatória do cruzamento das Avenidas Maringá com Castelo Branco, em Londrina, norte do Paraná. Na época, ele era estudante de medicina. 

   Segundo a Polícia Civil, Leonardo avançou a preferencial e acertou o veículo de Mário, que contornava a rotatória e capotou por causa da batida. Ele morreu no local. O médico chegou a ser preso, mas ganhou a liberdade após pagar uma fiança de R$ 20 mil. A versão de Leonardo, dada à Justiça no final de setembro deste ano, contradiz a perícia do Instituto de Criminalística. O exame apontou que o carro dele estava a 118 km/h, velocidade 136% acima do máximo permitido na Avenida Maringá, que é de 50 km/h.

   “Discordo plenamente do vídeo, tanto que contratamos um perito para mostrar isso. Nunca acostumei a andar em alta velocidade, nunca tive nenhum tipo de problema com a alta velocidade, tanto é que ali tem um radar, que teria me pego se eu estivesse em alta velocidade, como estão tentando colocar”, disse ao juiz. O chefe da Criminalística em Londrina, Luciano Bucharles, que fez o laudo, disse que calculou a velocidade a partir do vídeo de uma imagem de câmera de segurança de um estabelecimento da via.

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 Médico nega ter bebido

    Durante o interrogatório, Leonardo Guandalini também negou que conduzia o carro embriagado. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) e a polícia dizem que ele ingeriu bebida alcoólica. Leonardo estava em um bar antes do acidente. Em depoimento à polícia, testemunhas confirmaram que o jovem consumiu bebidas alcoólicas e gastou mais de R$ 1 mil no estabelecimento. “A única coisa que tomei foi energético. Não fiz uso de bebida alcoólica”, comentou.    O advogado Mário Barbosa, que representa a família da vítima, disse acreditar que Leonardo será submetido a júri popular. Em nota, a defesa do médico informou que confia na Justiça e que vai se manifestar somente no processo.

Réu no processo 

    O médico responde por homicídio simples na modalidade dolosa, quando há intenção de matar. A Justiça aceitou a denúncia do caso em agosto de 2023. Pela classificação do crime, o processo tramita na 1ª Vara Criminal de Londrina, onde Leonardo pode ir a júri popular. O juiz ainda não decidiu se o caso vai a julgamento. Ele abriu prazo para que o Ministério Público e a defesa do réu apresentem as alegações finais, e só depois vai tomar a decisão. 

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/g1PR
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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