A falta de manutenção nos canteiros que separam as vias marginais da BR-369 nos dois sentidos continua gerando críticas de munícipes sobretudo com relação ao mato alto. O ritmo de crescimento da vegetação, acelerado pelas chuvas acumuladas até dias atrás, estão desproporcionais à velocidade do serviço de capinação, deixado a desejar. As queixas, desta vez, também chegaram até este portal de notícias por consumidores que frequentam rotineiramente o hipermercado Super Muffato na avenida marginal Ronat Walter Sodré e precisam atravessar a pé a rodovia BR-369, sem redutor de velocidade, e sem faixa de pedestres elevadas. O mesmos também ocorre no lado oposto da via, nos canteiros da avenida marginal Luiz Carlos Zanni.
Uma moradora da rua das margaridas no Jardim Malibú, reclama que o mato representa um risco para os pedestres e formaliza um apelo para que a secretaria de obras tome alguma providência, considerando que a capinação e limpeza das marginais da rodovia melhora o aspecto visual na entrada da cidade e contribui para a segurança. "Do jeito que está, daqui há uma semana, quem precisa atravessar a pé não encherga o tráfego de veículos na BR, especialmente à noite, o que pode acabar colocando em risco a vida de pedestres", reclamou.
Ela ressalta que há sempre uma expectativa da população a cada troca de prefeito com relação a tomar alguma providência no local, principalmente no tocante a segurança e, para a decepção de todos, entra prefeito e sai prefeito e nada acontece. "Já ouvimos falar até num projeto de passarela aqui com a contribuição dos empresários do hipermercado em contrapartida pelo que arrecadam no município, mas não vejo ninguém cobrar de fato, o Muffato", observa.
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Sem redutor de velocidade, sem faixa elevada, e sequer indicação de travessia de pedestres pintada no asfalto
Segundo a moradora, o que as pessoas mais aguardavam desde o início desta administração era justamente um cuidado maior com o básico para a segurança. "Até cobra já vimos aqui e já levamos a reclamação até junto ao D.E.R. mas fomos informados que os canteiros nas marginais são de responsabilidade da prefeitura e não do Estado. Até entendo que a administração vem enfrentando este tipo de problema por toda a cidade mas, há que se considerar que aqui é uma área de grande risco pelo grande números de pessoas que passam diariamente por aqui", ressaltou. Outro cidadão morador da rua Pedro Volponi reireta que a reclamação geral.
"No tempo do João da Caixa, os canteiros eram sempre bem cuidados mas hoje parece que é esquecido. Até o monumento do cinquentenário chegou a virar depósito de lixo e tomado pelo mato. Sem falar no perigo que é atravessar as duas faixas de rolamento dessa BR sem nenhuma segurança".
E nem é questão de estética. Os moradores das localidades abaixo da linha férrea reclamam da proliferação de insetos e animais peçonhentos, além de diversos outros riscos destacando também com relação aos pedestres que transitam no local, tanto para ir ao trabalho quanto para caminhada ou corrida.
FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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