website page view counter

Folha Regional Online

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
laboratório
laboratório

Local

Mais de 35 mil Ibiporanenses devem ir as urnas neste domingo

Participação de eleitores é o que garante se vida na cidade será 'mais fácil ou mais difícil', diz especialista

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Mais de 35 mil Ibiporanenses devem ir as urnas neste domingo
Divulgação
IMPRIMIR
Espaço para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.

    O voto de cada cidadão nas eleições municipais é o que define o destino de uma cidade e o quanto a vida nela pode ser boa ou não a depender do comprometimento do prefeito, vice-prefeito e vereadores que forem eleitos. É o que pensa o cientista político Bruno Bolognesi, que coloca a consciência política dos eleitores que votam como essencial para que os representantes escolhidos sejam responsáveis nas escolhas e cumpram as promessas feitas em campanha nos próximos quatro anos.

   "Pode parecer pequeno arrumar uma calçada ou arrumar uma rua, mas é o que faz a nossa vida ficar mais fácil ou mais difícil. Participar da eleição, principalmente da eleição municipal, é o que dá esse destino do dia a dia e resolve ou deixa de resolver problemas que as pessoas estão preocupadas. Acho que nesse sentido a eleição municipal tende a ser até mais importante que as eleições federais e estaduais", afirma.

    O Paraná tem o 6º maior eleitorado do país, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 8,5 milhões de paranaenses aptos a votar nas eleições 2024, e  em Ibiporã são mais de 35 mil eleitores que deverão ir as urnas neste domingo (6). O voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos de idade.    Nas eleições deste ano, mais de 73 mil eleitores paranaenses de 16 e 17 anos estão aptos a votar - para eles o voto é facultativo, assim como para pessoas acima dos 70 anos. 

Publicidade

Leia Também:

A força do voto dos idosos e da tradição

   Nas últimas eleições municipais, em 2020, mais de 1,8 milhão de eleitores paranaenses deixaram de votar - cerca de 23% do eleitorado. O pleito ocorreu em meio à pandemia de Covid-19. O cientista político Bruno Bolognesi explica que o voto é fundamental para a existência da democracia, assim como a democracia é essencial para que cada cidadão tenha liberdade de expressão.

    Ibiporã tem por tradição um eleitorado conservador. Principalmente os mais velhos que costumam apostar na tradição e votar na sigla, e não no candidato. O MDB tem sido parte da história da cidade elegendo o maior número de prefeitos até hoje, com cinco deles consecutivos.  Desta feita, o MDB abriu mão de lançar candidato para apoiar o atual prefeito, ex-MDB e hoje filiado ao PSD do governador Ratinho Junior.

   José Maria Ferreira é um dos que aposta na tradição do eleitorado, mesmo com as mudanças que a pós pandemia trouxe, com a perda de muitos eleitores (os mais velhos e conservadores) mas também da força da juventude, em especial dos politicamente esclarecidos, jovens universitários e netos de famílias tradicionais que vão as urnas pela primeira vez. 

   Vale lembrar que para fazer uma escolha consciente nas eleições e incentivar maior inserção de cada cidadão em ambientes políticos, o especialista cita algumas dicas: escolha uma causa ou proposta que vá de encontro aos seus ideais; saiba quais são as funções do prefeito e do vereador; participe de organizações comunitárias para identificar os problemas do seu bairro; não venda seu voto, pois é ilegal e não vai beneficiar o coletivo; busque o representante da cidade para expor demandas e cobrar resultados.

  Eleitores que deixam de votar transferem a responsabilidade para outras pessoas e perdem a possibilidade de escolher um candidato que os represente. Se não participar do processo eleitoral, estará delegando a sua decisão para outras pessoas, para outros grupos. Isso é muito sério, porque  terá que se submeter a isso depois, pelos próximos quatro anos. Aquele que vende o voto, é outro que perde seu direito de cobrar o candidato que por sua vez, considera não ter mais nenhuma responsabilidade com o eleitor igualmente corrupto. Quem vende o voto, não vale o que recebe.

   Por isso há neste pleito um clamor para mudanças e oportunidades para novos candidatos. Quem teve o que apresentar os últimos quatro anos, não terá trabalho para conquistar o voto. Já quem viveu apenas de discurso, de promessas não cumpridas e nenhum serviço de relevância prestado a população, está na "roça". E lembrem-se, voto mal dado, não tem volta! Tem consequências!

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
Comentários:
Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

Saiba Mais

Crie sua conta e confira as vantagens do Portal

Você pode ler matérias exclusivas, anunciar classificados e muito mais!

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )