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Sexta-feira, 06 de Dezembro de 2024
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Empresa investe em tecnologia para aumentar produção de tilápias

Objetivo é reduzir consumo de água, custos com alimentação da espécie e dar agilidade à produção.

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Empresa investe em tecnologia para aumentar produção de tilápias
Divulgação
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     O Paraná é líder nacional na produção e exportação de peixes. E a produção inovadora de tilápias promete mais agilidade e economia.  Uma empresa de Apucarana, no norte do estado, tem apostado em uma ideia inovadora para aumentar a produção de tilápia: ambientes específicos para cada fase do peixe.

   O proprietário Flávio Urizzi explica que o sistema utilizado se chama bioflocos. De acordo com ele, a tecnologia ajuda a reduzir o consumo de água, os custos com a alimentação dos animais e dá agilidade à produção. De acordo com Urizzi, a empresa compra os peixes quando ainda são alevinos, ou seja, recém-eclodidos. Nos tanques, as tilápias são criadas até a fase juvenil, para então serem vendidas a outros produtores.

  Na empresa de Urizzi, a tilápia leva em torno de 30 a 45 dias para chegar na fase juvenil.  Atualmente, a propriedade conta com oito tanques que ficam dentro de uma estufa, para que a temperatura da água possa ser controlada. O proprietário explica que a rotina envolve alimentação a cada duas horas, controle dos nutrientes da água e, se for necessário, manejo dos equipamentos para melhorar a oxigenação dos tanques.

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   Com o método, a produção gira em torno de 650 mil peixes a cada 45 dias. “Enquanto aqui o peixe cresce entre 30 a 45 dias, esse mesmo peixe, para chegar no mesmo tamanho no tanque escavado, ia gastar de 60 a 70 dias. Outra questão é que um alevino é muito sensível. Aqui o sistema é todo controlado, controlo até a temperatura. Por isso a mortalidade é mais baixa", explica.

   O Paraná é líder nacional na produção e exportação de peixes. O estado é responsável por 34% de tudo o que é produzido no Brasil, de acordo com dados oficiais. Inovação como solução Urizzi explica que o maior desafio desta técnica é o custo da energia elétrica necessária para o funcionamento dos equipamentos de oxigenação, flutuação do bioflocos e dos sistemas de segurança. Porém, para minimizar esse gasto, a empresa investiu em energia solar e a água dos tanques é reaproveitada para irrigar as plantações de trigo e soja da propriedade. 

FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/g1PR
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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