Eles não votam, mas, por causa da fidelidade aos donos, do carinho, da sensibilidade e do amor que recebem, a bandeira dos Pets abandonados ganharam representantes na política. Ou melhor, concedeu cargo público a uma vereadora por quatro anos. Porém seu intento levado como objetivo em prol da causa, continua muito longe do que se esperava e os cabos eleitorais, continuam na rua para a decepção de quem votou e acreditou que os bichinhos pudessem ter um cuidado melhor e ganhassem enfim, um Centro de Zoonoses.
Sair em defesa dos animais virou moda. São vários os municípios que elegeram os "defensores da causa" mas o que se percebe é que pouco, ou quase nada é feito em defesa deles. Uma vez ou outra, acolhe-se um desses infelizes quando doentes já em estado terminal, ou mutilado por atropelamento. Daí recebe socorro do vereador eleito, vira fotinhas nas redes sociais ou notícia de jornal e televisão, como vimos dia desses num caso em Londrina. Aliás, a causa animal é uma questão de saúde pública cuja responsabilidade deve ser assunto coletivo entre os nobres pares que representam a população. Não é exclusividade apenas de quem usou a causa como bandeira.
Sair em defesa dos animais virou moda. São vários os municípios que elegeram os "defensores da causa" mas o que se percebe é que pouco, ou quase nada é feito em defesa deles. Uma vez ou outra, acolhe-se um desses infelizes quando doentes já em estado terminal, ou mutilado por atropelamento. Daí recebe socorro do vereador eleito, vira fotinhas nas redes sociais ou notícia de jornal e televisão, como vimos dia desses num caso em Londrina. Aliás, a causa animal é uma questão de saúde pública cuja responsabilidade deve ser assunto coletivo entre os nobres pares que representam a população. Não é exclusividade apenas de quem usou a causa como bandeira.
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A defesa dos animais de rua alcançou maior espaço na campanha eleitoral passada, somadas as promessas de luta para a construção de Centro de Zoonoses para acuidade animal. Até mesmo o prefeito havia se comprometido a "colaborar" com a vereadora nesse sentido passaram-se os anos, e não saiu do papel. Por certo plantar tijolos de "paver" nas calçadas dá mais retorno que cuidar da saúde pública.
Não vai demorar e a vereadora volta a pedir votos em nome da causa. Pelo que se sabe já há pelo menos mais duas pré candidatas com a mesma bandeira trabalhando em prol da causa animal. E não é de Lei que os animais precisam para ter seus direitos mas empatia e responsabilidade dos administradores públicos.
Cabos eleitorais estão nas ruas pedindo votos: Uns mais distraídos deixaram o "santinho" cair no chão.
Há que se fazer a distinção entre acumuladores de animais e cuidadores. Sair juntando cães e gatos pelas ruas e colocá-los num local insalubre, oferecendo apenas o básico, água e alimento não vai mudar a situação enquanto não for levado a sério. Distribuir senhas para castração, sem obedecer uma ordem lógica também dá a entender que alguém leva vantagem nisso. Então a coisa é séria quando não há transparência.
Enquanto isso, os cabos eleitorais estão aí pelas ruas, cinco machos e uma fêmea, desfilando sua liberdade desassistida, invadindo lojas e lanchonetes em busca de alguma sobra de alimento como flagramos na tarde de ontem na avenida Paraná. E já tem pré candidato com o modelinho do santinho pronto, com a figurinha da "patinha" de um Pet na frente do número. Só falta o slogan com a frase, “Vamos dar voz a quem não pode falar”. A piada pode ficar por conta de alguém não entender a frase e perguntar para a candidata se ela é "surda e muda". Bom, a julgar pelo que vimos neste mandato, a pergunta casa bem. Porque a causa não foi ouvida, e ninguém fala nada sobre o assunto.
FONTE/CRÉDITOS: Folha Portal/Ely Damasceno
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