O norte do Paraná enfrenta uma epidemia de dengue. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 7.238 novos casos de dengue no Estado em apenas uma semana. No mesmo período, o estado registrou duas novas mortes pela doença - ambas em Apucarana, no norte do estado. De acordo com a secretaria, as mortes foram entre os dias 13 e 18 de janeiro. São dois homens, um de 22 anos e outro de 73 anos, ambos sem comorbidades.
O boletim divulgado nesta terça-feira (6) traz dados do atual ciclo epidemiológico, que começou em julho de 2023 e vai até o fim de julho deste ano. Desde o começo do ciclo, o Paraná registrou oito mortes e 29.075 casos da doença. Casos por região: De acordo com o boletim, a regional de Apucarana é a com mais casos de dengue: são 7.011 confirmações, seguida da regional de Londrina (2.904), Paranavaí (2.697), Ivaiporã (2.663) e Cascavel (2.264).
O novo boletim confirmou ainda 12 novos casos de chikungunya - são 71 confirmações da doença no período epidemiológico. Do total de casos, 52 são autóctones, quando a doença foi contraída no município de residência. A secretaria disse que não houve confirmação de casos de zika vírus no período. Quais os sintomas da dengue? A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias, segundo a Secretaria de Saúde. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C), que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. A dengue pode provocar também: manchas no rosto, tronco, braços e pernas. Os pacientes podem ter ainda perda de apetite, náuseas e vômitos. Manter os quintais limpos e remover objetos que podem acumular água parada são medidas simples de prevenções que podem evitar uma epidemia.
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