As obras de reforma no prédio da prefeitura municipal orçada em mais de R$ 9 milhões de reais e que já deveria estar concluída, está devagar quase parando, longe de se vislumbrar o acabamento até o final do ano. Iniciada em julho de 2023, a previsão da entrega do prédio estava prevista, segundo cronograma, em março de 2025, ou seja, no mês passado. E a coisa não anda!
A morosidade nas obras públicas não é novidade, bem como os aditivos de prazo e valores o que leva o vereador Hugo Furrier (MDB) a fazer um pedido de informações ao chefe do executivo municipal, prefeito José Maria Ferreira (MDB). Furrier na sessão de ontem usou da palavra para comentar sobre o tema e questionou a placa que trás informações da obra, que deveriam constar o valor do investimento e o prazo de execução, segundo ele não disponível. “Quanto mais tempo demora uma obra, mais caro fica”, observou o vereador questionando inclusive uma estrutura de concreto armado na frente do prédio (que não serve para nada) senão encarecer a obra.
Além da estrutura, em concreto armado e ferro o material a ser utilizado em seu acabamento (pedra ferro) custa cerca de R$ 150 reais o metro quadrado, o que vê como absurdo desnecessário. “Só o dinheiro a ser gasto neste elemento meramente decorativo, daria para cobrir o repasse ao Hospital Cristo Rei por dois meses. É um absurdo, e este acabamento poderia ser feito com um material mais barato, resultando em economia para a obra que por sinal, não acaba nunca”, observou.
O vereador cita a obra do edifício do Sicredi, próximo à prefeitura que teve início no ano passado e já entrou em fase de acabamento e questiona: “Porque só obra pública que não anda?” A simples reforma da UBS do San Rafel levou uma eternidade causando muito desconforto a população local. Depois de concluída com custo de R$ 600 mil reais ainda ficou um ano fechada por espera de mobiliário que custou mais R$ 80 mil. Um período inadmissível para uma região que congrega cerca de 18 mil habitantes.
Trânsito na rodovia BR-369 em trecho urbano
Hugo Furrier também demonstrou preocupação com o excesso de velocidade desenvolvida por motoristas no trecho urbano da BR-369 principalmente no entroncamento com a avenida Prudente de Morais e rua Xavier da Silva onde pede redutor de velocidade. “Não existe algo mais constrangedor para um vereador que pedir quebra molas porém, é um elemento necessário em pontos críticos que pode salvar vidas. E uma vida não tem preço”, pontua o vereador citando que já ocorreram mortes no trecho em questão.
Em aparte, o vereador Augusto Semprebom (Solidariedade) informou que o DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes vinculado ao Ministério da Infraestrutura já teria autorizado o município a promover as adequações de segurança necessárias a via. Porém ninguém soube explicar porque a administração ainda não tomou a iniciativa de executar o que é preciso. A autorização do Governo Federal atende a um requerimento protocolo em Brasília pela deputada Luiza Canziani.
Este é outro compromisso que o vereador Furrier se propõe a cobrar ostensivamente da administração municipal uma vez que é muito cobrado especialmente pelos cidadãos estabelecidos à margem da rodovia.
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