Nos dias de tecnologia a disposição de todos, não é raro encontrar uma criança de quatro ou cinco anos com um celular na mão. E por vários motivos. Seja para dar sossego aos pais, ou mesmo para que a mesma busque se auto-educar com toda a sorte de som e imagens a disposição. E a escola para quem vive esta situação?
Bem, neste caso, coloca-se a criança na escola para aprender a ler e escrever. A criança acostumada com o celular, não aprende nem a ler nem a escrever, e em casa os pais são mais analfabetos que a própria criança, então não se importam muito.
A criança sai da alfabetização sem estar alfabetizada e vai para o ensino fundamental. Lá, mesmo sem aprender a fazer contas ou ler, ela é aprovada todos os anos e chega ao ensino médio, onde deveria aprender a resolver contas mais complicadas e interpretar textos mais complexos, mas como já não sabia o básico, segue passando.
No final, entra em uma faculdade por cotas, seja por ser negra, pobre, aleijada, magra, gorda, careca, cabeluda, por saber assoviar ou qualquer outro critério… não importa. Dá-se um jeito de enfiar esse analfabeto em uma universidade, porque o que importa são os números, não a qualidade. Chegando lá, encontra professores que seguiram o mesmo caminho, dando aulas.
Pronto… assim se forma mais um serumaninho brasileiro oco. E ninguém se importa, porque esses bonecos mesmo com a cabeça vazia ainda votam. A eleição está aí... pense bem se o seu candidato oferece alguma condição ao menos de educação para te representar. A mudança da sociedade começa com seu voto.
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