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Domingo, 19 de Janeiro de 2025

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Através de ONGs, cães recebem agasalhos e cobertas para se proteger do frio

Mas não se iludam, não é em ONG de Ibiporã. Especialista dá dica para identificar se animal está com frio

Ely Damasceno
Por Ely Damasceno
Através de ONGs, cães recebem agasalhos e cobertas para se proteger do frio
g1/PR/Divulgação
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    No Brasil, há cerca de 54,4 milhões cachorros.  E cães através de ONGs, têm recebido agasalhos, cobertas e até poncho e chapéu para se proteger do frio no Paraná. Mas não aqui, em Ibiporã. Aqui os bichos estão largados a sorte, contando com acuidade de pessoas dedicadas a acolher ou adotar estes pequenos Pets na rua. Quando não, sendo usados como plataforma de campanha eleitoral. Mas vamos falar de coisas positivas e sobre personalidades do mundo cão. Não vamos falar de vereador não. Um dos animais é o Vitório que tem um problema genético que causa queda do pelo, por isso, nos dias frios, ganha um reforço para se aquecer e ficar 'estiloso'.

   Mesmo para os cachorros peludos, as roupas para pet ajudam a esquentar e são importantes também porque eles possuem uma camada menor de gordura, conforme a veterinária Cecília Domingos. "Ajuda, ainda mais para aqueles cachorros que estão lá fora. Tem diversas raças, alguns com pelagem muito densa, que são acostumados, mas alguns não. Eles precisam dessa proteção, eles tem uma camada de gordura menor", diz a veterinária.

   Ela afirma que é possível identificar quando o animal está com frio observando alguns detalhes. "Nos membros inferiores, no caso, a gente vê as extremidades muito frias. Devemos apalpar os coxins, patinhas, verificando a temperatura, olhar tremores nos animais. Esse aninhamento, tentando esconder as patinhas, tudo isso são sinais de que o animal provavelmente está com frio", explicou.    A veterinária destacou ainda que no frio, o ideal é cobrir o local onde os cachorros dormem com jornal, papelão, cobertores ou alguma outra peça de pano.

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   Preocupada com o bem-estar dos quatro cachorros que tem em casa, a manicure e depiladora Sonia Valenciano Cruz acolhe todos dentro de casa e reforça as mantas nas caminhas. Toni, Morena, Pitu e Negão também ganham roupas que são confeccionadas pela própria tutora deles.         Em Ibiporã a doutora Carolina Sacca, mantém alimentada e protegida das intempéries toda uma família de pets, cuja cadela criou cinco filhotes na rua e foi acolhida pela profissional de saúde. Os bichinhos estão a disposição para adoção responsável.

No mercado Pet, Poncho e chapéu estão entre itens vendidos para aquecer cachorros

   "Aprendi com uma amiga minha, que me ensinou a cortar, tirar medida, mas não sou costureira, não sei costurar em máquina, só à mão", explicou. Em todo o Brasil, há cerca de 140 milhões animais de estimação, destes, 54,4 milhões são cachorros, segundo a Associação das Indústrias de Produtos para Pets (Abinpet).

   O país é o terceiro no mundo, com mais animais domésticos. Curso de costura pet e promoção para doação de itens pets Dados da associação mostram que o faturamento do mercado pet será de R$ 46,4 bilhões em vendas em 2023. Quem tem investido na área é a empresária Camila Nishida. Ela é sócia de uma empresa que oferece cursos de costura on-line e que há dois anos lançou um curso de costura pet. Atualmente são mais de dois mil alunos até de outros países. "Esse curso específico tem mais de dois mil alunos, um número grande, não temos limitação logística de ser presencial. É um curso que a pessoa pode assistir onde ela estiver, no horário que quiser porque é tudo gravado. Pareceu uma boa ideia e tem dado super certo", explicou.

    Para ajudar os animaizinhos no frio, a gerente de uma loja de Cascavel, no oeste do Paraná, Fátima Giacomel, explica que foi lançada uma campanha que oferece desconto de 10% para quem doar cobertores, roupas e acessórios para animais de estimação. Depois, tudo será doado para uma ONG...mas não de Ibiporã.  "Quem trouxer doação em toda loja justamente para estimular as pessoas a vir, trazer a doação, ajudar os animais para não sofrer tanto um impacto do frio", explicou. 

   Em Ibiporã o serviço de castração animal que tinha "apoio da prefeitura" não funciona mais porque profissional veterinário que trabalhava atendendo os cadastros de uma ONG (a preço solidário), tinha que contribuir com 30% do valor do serviço para a instituição.  O local destinado ao atendimento dos Pets, está fechado e sendo tomado pelo mato.  Outros profissionais veterinários que tomaram conhecimento da "contribuição" também não trabalham para participar de "rachadinha" com a vice-presidente de Ong. E o serviço no município está a deus dará, e com uma Lei favorável engavetada.

FONTE/CRÉDITOS: g1/Folha Portal
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Ely Damasceno

Publicado por:

Ely Damasceno

Bacharel em Teologia Theological University of Massachussets USA 1984/1990. Jornalismo pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Repórter Gaz.Esportiva, Diários Associados, Estadão/SP, Jornais Dayle Post, em Boston-USA e Int.Press Hyogo-Japão

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